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Ivana David, desembargadora do TJSP, analisou o assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC. O empresário foi morto no Aeroporto de Guarulhos devido às tão rigorosas regras da facção, que incluem pena de morte para traidores.
No âmbito do crime organizado, a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), afirmou em entrevista ao Brasil Urgente que o caso do assassinato de Vinicius Gritzbach ilustra, mais uma vez, a força do PCC quando as regras da facção criminosa são descumpridas.
Para Ivana David, esse evento chama a atenção para a natureza implacável da organização criminosa. A desembargadora enfatiza que a brutalidade do crime reflete a rigidez com que o PCC impõe suas regras, demonstrando a sua capacidade de exercer controle e disciplina dentro de sua estrutura. Além disso, a lógica do crime organizado muitas vezes coloca em risco a vida de quem não se enquadra nas suas diretrizes.
O PCC e sua organização criminosa
O PCC, uma facção criminosa, mais uma vez demonstra sua capacidade de cumprir o que promete. Com regras da facção tão rigorosas, quem trai, some com o dinheiro e drogas ou delata a organização criminosa enfrenta a pena de morte, como afirmou Ivana David. A desembargadora destaca que o PCC mostra sua força ao aplicar essa pena rigidamente.
A força do PCC e a aplicação da pena de morte
A desembargadora Ivana David enfatiza a importância de entender a seriedade com que o PCC lida com traições. Ao discutir a possibilidade da Polícia Federal investigar a morte de Vinicius Gritzbach, ela afirma que, embora seja teoricamente possível, não acredita que essa seja a melhor abordagem. Em vez disso, ela confia no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destacando sua responsabilidade e competência, o que não beneficia o sistema de segurança ou Justiça.
Fonte: @ Brasil Urgente