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Delator do PCC colecionava inimigos integrantes da maior facção criminosa do país e termos: Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, Facção Criminosa, Corregedoria da Polícia.
A polícia paulista trabalha incansavelmente para desvendar o caso do assassinato de Vinícius Gritzbach, ocorrido há seis dias. Com o objetivo de identificar os assassinos, a polícia está utilizando tecnologia de reconhecimento facial para analisar imagens de câmeras de segurança da região.
A investigação está em andamento e a autoridade responsável pelo caso está colaborando estreitamente com a segurança pública para garantir que a justiça seja feita. A polícia está seguindo várias linhas de investigação e não descarta nenhuma hipótese. A lei será aplicada rigorosamente para punir os responsáveis pelo crime. A busca por respostas continua.
Investigação em curso
A Autoridade Policial Civil e o Ministério Público estão investigando o assassinato de Vinícius Gritzbach, um delator do PCC que colecionava inimigos entre policiais, empresários e integrantes da facção criminosa. As ameaças de integrantes do PCC eram públicas, e Gritzbach chegou a ser sequestrado para pagar uma dívida milionária ao PCC. Além disso, ele sofreu um atentado com um tiro de fuzil que acertou a sacada do seu apartamento de luxo no Tatuapé, zona leste de São Paulo.
Segurança e Investigação
Para sair às ruas, Gritzbach andava com quatro ou cinco seguranças armados. A delação ao Ministério Público, contrariando a vontade do advogado, teria sido a sentença de morte. Acusado de mandar matar dois integrantes da facção que tinham investido dinheiro do PCC para que Gritzbach ocultasse os valores em imóveis e criptomoedas, Vinícius falou ao Ministério Público sobre o funcionamento da facção, dando nomes e funções dentro do partido do crime. Na mesma delação, Gritzbach também detalhou a corrupção sistemática dentro da Polícia Civil.
Lei e Justiça
A Polícia Federal, com o apoio da Polícia Civil alagoana, procura suspeitos de seguirem os passos do empresário naquele estado do nordeste e já analisa imagens de pousadas, hotéis e restaurantes, de Maceió e São Miguel dos Milagres, e a lista de passageiros que viajaram com Gritzbach para São Paulo. As perícias também estão ajudando na identificação dos autores do crime no Aeroporto de Guarulhos. No carro usado pelos atiradores, foram encontrados quarenta pontos para identificação através de material genético.
Corregedoria da Polícia
A Corregedoria da Polícia Civil apura um escândalo dentro da instituição: seis policiais, um delegado e cinco agentes foram afastados. Na delação, Gritzbach falou em um pedido de propina milionário para tirá-lo da investigação do duplo homicídio no Tatuapé. Cerca de oito policiais militares também são investigados na apuração do homicídio do aeroporto e também da corregedoria por uma grave infração administrativa ao fazerem a escolta de Gritzbach.
Fonte: @ Brasil Urgente