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Ataque a bomba de Francisco Wanderley Luiz na Praça dos Três Poderes.
No dia do atentado, Francisco Wanderley Luiz colocou artefatos explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. As imagens mostram que Francisco, que usava uma mochila nas costas, chegou de ônibus no local. Com a mochila, o suspeito colocou os explosivos no chão e os detonou.
Antes de cometer o atentado, Francisco colocou um artefato com explosivos em frente ao STF. Ele andou rapidamente até a entrada do local e colocou o artefato no chão. Em seguida, detonou o explosivo com um controle remoto. Essas imagens mostram a ação de Francisco Wanderley Luiz, responsável pelos ataques com explosivos em Brasília. Francisco usou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Detalhes do Atentado em Brasília
Segundo as imagens capturadas pelas câmeras de segurança, o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, é visto aproximando-se de um ponto de ônibus por volta das 19h27, já perto do prédio do Supremo Tribunal Federal. Em seguida, ele se dirige à estátua ‘A Justiça’, localizada na Praça dos Três Poderes, onde lança explosivos na obra. Outro artefato lançado não explodiu e permaneceu no chão.
Perto da estátua na frente do Supremo, um extintor de incêndio com gasolina foi encontrado. As imagens mostram Francisco atirando os artefatos em direção à escultura ‘A Justiça’ e, posteriormente, acendendo um explosivo em seu próprio corpo.
Atentado e Explosivos
Por volta das 19h30 de quarta-feira, Francisco tentou entrar com explosivos na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi abordado pelos seguranças. Vídeos das câmeras de segurança mostram o homem atirando os artefatos em direção à escultura ‘A Justiça’, que fica em frente ao prédio da Corte, e, em seguida, acendendo um explosivo no próprio corpo.
Além disso, foram encontrados artefatos explosivos na casa alugada por Francisco, há quatro meses, em Ceilândia, região administrativa de Brasília, a cerca de 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes, e em um carro no estacionamento próximo de um prédio anexo da Câmara dos Deputados.
Investigação e Consequências
A Polícia Federal investiga as explosões como ato terrorista e apura se o homem agiu sozinho ou recebeu algum tipo de apoio. Francisco foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, cidade catarinense do Alto Vale do Itajaí, nas eleições de 2020.
Um de seus irmãos declarou em entrevista à TV Brasil que ele estava obcecado por política nos últimos anos, participou de acampamentos em rodovias contra a eleição do presidente Lula e estava com comportamento irreconhecível.
Para o ministro do STF Alexandre de Moraes, o atentado teve como fonte de estímulo à polarização política instalada no país nos últimos anos e o ‘gabinete do ódio’, montado durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.
O presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso, também afirmou que as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal revelam a necessidade de responsabilização de quem atenta contra a democracia. Moraes foi escolhido por Barroso para ser o relator do inquérito que vai apurar as explosões, com base na regra de prevenção, pois Moraes já atua no comando das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Fonte: @ Bora Brasil