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Denúncia do jornal público sobre lavagem de dinheiro na transferência do zagueiro, investigada pela federação portuguesa e autoridades.
No Brasil, o PCC é sinônimo de organização criminosa, mas poucos sabem que essa facção criminosa está se expandindo para além das fronteiras nacionais. Com status de máfia, o PCC tem se mostrado cada vez mais ousado em suas ações, incluindo a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas em países como Portugal.
A presença do PCC em Portugal é um exemplo claro de como a organização criminosa está se globalizando. Com sua rede de contatos e operações, o PCC consegue lavar o dinheiro sujo do tráfico de drogas, utilizando métodos cada vez mais sofisticados. Isso não apenas prejudica a economia local, mas também contribui para a perpetuação do crime organizado em todo o mundo. A luta contra o crime organizado é uma batalha constante.
Investigação Revela Suspeita de Lavagem de Dinheiro do PCC no Futebol Português
Uma denúncia recente do jornal público, um dos mais influentes em Portugal, trouxe à tona suspeitas de que a maior facção criminosa do Brasil, o PCC, estaria envolvida em atividades de lavagem de dinheiro no futebol português. A reportagem aponta que um conhecido agente de atletas, com histórico de negociações que incluem jogadores da seleção brasileira, tentou adquirir a maioria das ações de pelo menos três clubes portugueses: Varzim, Vilaverdense e Felgueiras.
Devido às regras da federação portuguesa de futebol, que proíbem agentes de futebol de possuir participação acionária em clubes, o agente teria indicado três outras pessoas para atuar como testas de ferro nas negociações. Uma dessas pessoas é identificada como um integrante notório do PCC, uma organização criminosa conhecida por suas atividades ilícitas, incluindo a lavagem de dinheiro.
Após a publicação da reportagem, a comissão disciplinar da federação portuguesa de futebol emitiu uma nota à imprensa, anunciando a abertura de um processo para apurar eventuais irregularidades. O texto também menciona que o empresário suspeito participou da negociação da transferência do zagueiro Eder do Porto para o Real Madrid por 50 milhões de euros, um negócio que está sob investigação das autoridades portuguesas devido a suspeitas de transação ilícita.
O jogador Eder não é apontado como suspeito e não teria conhecimento da possível origem ilícita dos valores envolvidos na transação. A assessoria do jogador preferiu não se manifestar sobre o assunto. Além disso, a reportagem revela que o agente de futebol esteve acompanhado nas reuniões por um brasileiro investigado pelas autoridades brasileiras como um importante membro do PCC, que cumpriu pena por tentativa de assalto ao Banco do Brasil na Bahia em 2010.
O agente de futebol denunciado não respondeu aos contatos do jornalismo, e o suposto testa de ferro não foi localizado. A investigação destaca a complexidade das operações de lavagem de dinheiro e a possível infiltração de organizações criminosas, como o PCC, em setores aparentemente legítimos, como o futebol.
Fonte: @ Brasil Urgente