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A ministra Sophie Primas disse que vai lutar para barrar o acordo, mas sozinha a França não pode impedir a parceria. Setor agronegócio e preços de produtos importados devem ser impactados.
O Acordo Mercosul-UE traz uma nova perspectiva para o comércio entre as duas regiões, com a possibilidade de redução de tarifas e aumento da competitividade. Esse acordo comercial representa uma importante parceria entre os países do Mercosul e a União Europeia, abrindo caminho para um tratado que pode beneficiar ambos os lados.
No entanto, a implementação do Acordo Mercosul-UE enfrenta obstáculos, como a resistência da França em relação à adesão, em meio a protestos. O agronegócio, por sua vez, celebra o acordo, esperando que ele traga benefícios como a redução de preços de produtos e o aumento das exportações. Um novo capítulo no comércio internacional está prestes a se iniciar. Espera-se que o acordo traga desenvolvimento econômico e fortalecimento das relações entre as nações envolvidas.
Acordo Mercosul-UE: O que muda para o Brasil
Com o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, os brasileiros podem esperar preços mais baixos para produtos importados, como vinhos, queijos, carros, azeite de oliva e remédios. Além disso, a indústria nacional também deve se beneficiar, exportando produtos com mais valor agregado e importando maquinários para modernizar suas operações.
No entanto, o setor agronegócio é quem mais comemora o acordo. Além das carnes e da soja, muitos outros produtos devem conquistar mais espaço nos 27 países membros da União Europeia. Já os agricultores europeus estão preocupados com a concorrência e protestam, como visto na França, onde tratores bloqueiam ruas e estradas. A ministra do comércio exterior, Sophie Primas, tentará barrar o acordo, mas a França sozinha não pode impedir a parceria. Se 15 países, representando pelo menos 65% da população do bloco, quiserem, o tratado será aprovado. Alemanha e Espanha já demonstraram apoio.
Fonte: @ Jornal da Band