ouça este conteúdo
Vinicius Gritzbach foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos. A Força Tarefa investiga o crime.
Assassinato de delator do PCC completa um mês sem respostas sobre mandante. Era 8 de novembro quando o delator do PCC, William Fernandes, foi encontrado morto em sua cela na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. O crime chocou a opinião pública e levantou questionamentos sobre a segurança do sistema prisional brasileiro.
O homicídio de William Fernandes continua sem respostas sobre o mandante, apesar das investigações em andamento. A execução do delator do PCC é um exemplo preocupante da violência que pode ocorrer dentro do sistema prisional, e é fundamental que as autoridades tomem medidas para garantir a segurança dos detentos e esclarecer os fatos. Justiça deve ser feita para William Fernandes e sua família.
Assassinato de Empresário no Aeroporto Internacional de Guarulhos
Tiros de fuzil foram disparados na saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior e mais movimentado do país. O alvo era o empresário Antônio Vinicius Gritzbach, um homem de 38 anos jurado de morte, delator do PCC e de policiais civis investigados por corrupção. A ação parecia cronometrada e resultou na execução do empresário.
Investigação e Linha do Tempo
A Polícia Militar encontrou o carro usado pelos executores, abandonado a 6 km do aeroporto, no mesmo dia do crime. Dentro do veículo, havia munições de fuzil e um colete balístico. As armas usadas foram encontradas na mesma rua, no dia seguinte: dois fuzis e uma pistola. A namorada do empresário contou que o casal tinha viajado à procura de casas para passar o Réveillon e que Gritzbach voltava de Alagoas quando foi assassinado.
Força Tarefa e Programa de Proteção
Em 11 de novembro, o governo de São Paulo anunciou a criação de uma força tarefa para investigar o caso. O promotor Lyncon Gakya informou que foi oferecida segurança ao empresário, por meio do programa de proteção a testemunhas e réus colaboradores, mas que Gritzbach não aceitou mudar de vida. Em 12 de novembro, oito PMs que trabalhavam para Gritzbach foram afastados da corporação.
Afastamento de Policiais Civis e Investigação
No dia seguinte, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) anunciou o afastamento dos policiais civis citados na delação da vítima. Entre eles, um delegado e dois investigadores. Oito dias antes de ser executado, o empresário foi ouvido na Corregedoria e acusou policiais que trabalharam no DHPP de cobrarem R$ 40 milhões para deixarem de investigá-lo pelo duplo homicídio de ‘Cara Preta’ e ‘Sem Sangue’, ocorrido em 2021.
Identidade do Primeiro Suspeito e Recompensa
Em 14 de novembro, a Polícia Civil de Alagoas também passou a investigar o caso, já que, durante a viagem, Gritzbach recebeu uma caixa de joias avaliadas em R$ 1 milhão, como pagamento de uma dívida. Em 19 de novembro, a força-tarefa divulgou a identidade do primeiro suspeito de participação no crime, Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, apontado como olheiro dos executores. A SSP-SP ofereceu R$ 50 mil como recompensa para quem der pistas sobre o paradeiro do suspeito.
Fonte: @ Brasil Urgente