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Manifestações nas ruas de Damasco celebram a queda do regime ditador da família Hafez al-Assad, com grupos religiosos em uniformes militares, após últimos 48 horas de intensos confrontos nas Colinas do Golã, onde serviços básicos estão suspensos.
No dia 21 de julho de 2019, o mausoléu do pai do presidente Bashar Al-Assad foi incendiado pelos rebeldes que assumiram o poder no país.
Os rebeldes sírios incendiaram o mausoléu de Hafez al-Assad, o antecessor do presidente Bashar Al-Assad, na província de Latakia. O líder Bashar Al-Assad foi fortemente atingido pela ação, mas continua a exercer seu papel de governante no país. A ação dos rebeldes simboliza a resistência contra o regime de Bashar Al-Assad. A luta pela liberdade e democracia continua a ser uma prioridade para o povo sírio.
Após a queda de Bashar Al-Assad
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que um grupo invade o local na cidade natal da família de Hafez al-Assad, em Qardah. As imagens mostram a ação dos homens, armados e com uniformes militares, que cantam enquanto caminham ao redor do túmulo em chamas. Nas ruas de Damasco, a festa pela queda do regime continua, como mostra o enviado da Alianza Latinoamericana, parceira da Band, Marco Méndez.
Israel continua com os ataques ao território sírio e diz que já destruiu a maioria dos estoques de armas. Foram quase 500 bombardeios nas últimas 48 horas. Nas Colinas do Golã, tanques seguem posicionados na fronteira. O novo governo da Síria tenta se distanciar da imagem ligada aos rebeldes e diz que não quer guerra com Israel. O primeiro-ministro interino tem afirmado em entrevistas a veículos internacionais que as portas do país estão abertas para os refugiados voltarem, que haverá proteção e serviços básicos para a reconstrução do país. Mohamed Al-Bashir fica no cargo até primeiro de março do ano que vem e também garantiu que vai respeitar o direito de todos os grupos religiosos no país. Depois da queda de Bashar Al-Assad, o presidente, líder e governante, e com países europeus suspendendo os pedidos de asilo de exílio, muitos já começam a voltar para casa. São mais de seis milhões de sírios vivendo no exterior.
Fonte: @ Jornal da Band