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Suspeitos de lavar dinheiro do tráfico de drogas para o crime organizado.
No âmbito da segunda fase de uma operação da 5ª seccional, na Zona Leste de São Paulo, foram realizados mandados de busca e apreensão em seis endereços, escritórios e residências de proprietários de uma rede de postos de combustíveis da região.
Essa operação tem como objetivo principal investigar possíveis irregularidades financeiras relacionadas ao PCC, uma facção criminosa que suspeita-se de envolvimento nos negócios da rede de postos. Além disso, a operação busca identificar se houve sonegação de impostos, que pode chegar a R$ 16 bilhões. A organização criminosa em questão é conhecida por sua atuação em diversas áreas ilícitas, e esta investigação busca desmantelar suas atividades financeiras suspeitas. A investigação é sigilosa.
O PCC e o Crime Organizado
Uma investigação da polícia revelou uma rede de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas para o crime organizado. Os investigadores da delegacia da penha apreenderam computadores e livros contábeis que serão periciados. A primeira fase da investigação encontrou contratos nos postos dos suspeitos da compra e venda de imóveis de luxo no Tatuapé e indícios da ligação do dono da rede de postos com uma refinaria de combustíveis que está em nome de um dos maiores sonegadores fiscais do país.
O dono da rede de postos é acusado de omitir R$ 16 bilhões em lucros não declarados à receita federal. Ele nega que deva ao fisco federal, apesar de indícios nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A polícia descobriu que os dois empresários eram sócios do delator do PCC, executado no mês passado no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. A ligação ficou clara com a apreensão de um ultramoderno helicóptero usado pelo delator e os sócios.
A Ligação com o PCC
A investigação que aponta uma ligação do dono da rede de postos com o PCC, o delator e um esquema de lavagem de dinheiro para o crime organizado começou no ano passado com a apreensão de quase três quilos de cocaína num fundo falso de um caminhão. A polícia descobriu que a transportadora responsável pelo veículo de carga fez um pagamento suspeito ao dono da rede de postos ligado ao delator, e que mantinha contratos com o dono da refinaria, acusado de comandar um esquema de carregamento de combustíveis sem comprovante fiscal.
Os investigadores também encontraram indícios de que os donos de postos estavam envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro, que incluía a compra de postos e imóveis de luxo. A polícia acredita que o PCC esteja por trás desse esquema, utilizando a rede de postos para lavar dinheiro do tráfico de drogas. A investigação continua em andamento para desmantelar a rede criminosa e prender os responsáveis.
Fonte: @ Brasil Urgente