ouça este conteúdo
Delegado Fábio Baena, citado em delação de Vinícius Gritzbach, é alvo da Policia Federal na Operação Tacitus junto ao Ministério Público no Aeroporto de Guarulhos por crimes na administração pública.
Na manhã desta terça-feira (17), uma operação realizada pela Polícia Federal teve como alvo policiais suspeitos de envolvimento com a facção criminosa PCC em São Paulo. A ação contou com a participação de agentes especializados e teve como objetivo desarticular uma rede de corrupção que supostamente envolvia esses policiais. A operação foi realizada em diferentes bairros da capital paulista e resultou na prisão de vários suspeitos.
Os delegados responsáveis pela operação afirmaram que a investigação começou há meses e que foram coletadas provas robustas contra os policiais envolvidos. A Polícia Federal trabalhou em estreita colaboração com a Polícia Civil do Estado de São Paulo para reunir evidências e identificar os suspeitos. A operação é mais um esforço para combater a corrupção e o crime organizado em São Paulo, e demonstra a determinação das autoridades em manter a segurança e a justiça no estado. A luta contra o crime é contínua e exige a colaboração de todos os envolvidos.
Operação Tacitus: Policiais desarticulam organização criminosa em São Paulo
Na capital paulista e nas cidades de Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba, Policiais, agentes, delegados e investigadores cumprem oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Um dos principais alvos é Fábio Baena, delegado citado em delação premiada do delator do PCC, Vinícius Gritzbach, executado em novembro no Aeroporto de Guarulhos. A Policia Federal, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo, deflagrou a Operação Tacitus para desarticular uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública, incluindo corrupção ativa e passiva.
Segundo a Polícia Federal, a investigação iniciou com a análise de provas obtidas de diversas investigações policiais, envolvendo movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Esses elementos revelaram a complexidade com que os investigados se organizaram para exigir propina e lavar dinheiro para atender aos interesses da organização criminosa. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultação de capitais, com penas que podem totalizar 30 anos de reclusão.
Origem do Nome da Operação
A Operação Tacitus recebeu esse nome devido ao termo em latim que significa ‘silencioso’ ou ‘não dito’, fazendo alusão à forma sigilosa como a organização criminosa atuava. A ação contou com a participação de Policiais, agentes, delegados e investigadores, reforçando o compromisso da Polícia Federal e do Ministério Público em combater o crime organizado e a corrupção em todas as esferas.
Fonte: @ Bora Brasil