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PF investiga participação de acusados em esquema que beneficiava o PCC em tráfico internacional de drogas.
A decisão da Justiça Federal de manter a prisão temporária dos sete presos da Operação Tacitus, deflagrada na última terça-feira (18), reforça a necessidade de combater o envolvimento de agentes públicos com organizações criminosas.
Entre os presos, um delegado é acusado de exigir R$ 40 milhões de propina, o que levanta questões sobre a demente corrupção que pode se infiltrar em instituições de segurança. A manutenção da prisão temporária desses indivíduos é um passo importante para garantir que o encarceramento seja efetivo e que a justiça seja feita. A corrupção não pode ser tolerada em nenhum nível.
Operação da Polícia Federal
Uma operação da Polícia Federal (PF) resultou na prisão de vários suspeitos, incluindo cinco policiais civis, quatro investigadores e um delegado. Eles são investigados por corrupção ativa, ocultação de bens e lavagem de dinheiro. A ação ocorreu 40 dias após o assassinato de um empresário que era delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Antes de sua morte, o delator havia denunciado um esquema criminoso envolvendo um delegado, agentes da Polícia Civil de São Paulo, um advogado criminalista e dois integrantes do crime organizado. A PF investiga a participação dos acusados em um esquema que beneficiava o PCC em investigações sobre o tráfico internacional de drogas.
Em sua delação, o delator do PCC afirmou ao Ministério Público que o delegado e um investigador exigiram R$ 40 milhões para não o citar em uma investigação sobre um duplo homicídio ocorrido em dezembro de 2021. Essa operação é mais um exemplo de como a corrupção pode infiltrar-se nas instituições, colocando em risco a justiça e a segurança pública. A prisão desses suspeitos é um passo importante na luta contra a corrupção e o crime organizado.
Fonte: @ Brasil Urgente