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Vítima foi dopada pelo ex-marido, que a estuprava com a ajuda de outros homens. Ela sofreu estupro coletivo e violência sexual, e tem direito ao anonimato.
No dia 22 de setembro de 2020, a justiça francesa deu seu veredito sobre o caso que chocou o mundo: o estupro coletivo de Gisèle Pelicot. O caso se refere ao estupro coletivo da jovem francesa Gisèle Pelicot, que sofreu uma violação brutal em 2014.
O caso de Gisèle Pelicot é um exemplo gritante de abuso de poder e violação dos direitos humanos. A jovem foi submetida a uma agressão sexual brutal, que deixou marcas físicas e emocionais profundas. O atentado contra a sua dignidade e integridade física é um exemplo de como o estupro pode ser um crime hediondo e devastador. O estupro é um crime que deve ser combatido com rigor. A justiça deve ser feita para as vítimas de estupro.
Justiça é feita: 51 homens condenados por estupro coletivo
Em um caso chocante, 51 homens foram condenados por estupro coletivo, incluindo o marido da vítima, Dominique. A vítima, Gisèle, que abriu mão do anonimato, foi dopada pelo marido e estuprada por mais de 70 homens, segundo a polícia. Os homens foram convidados pelo marido através da internet para sessões de estupro e violência sexual, que foram filmadas e serviram como provas fundamentais no julgamento.
Veredito histórico: 20 anos de prisão para o marido
O julgamento durou três meses e resultou em um veredito histórico: 20 anos de prisão para Dominique, a pena máxima da legislação francesa nos casos de estupro. Os demais 50 réus também foram considerados culpados por estupro, tentativa de estupro ou agressão sexual, com penas que somam mais de 400 anos de cadeia.
Um caso que chocou o mundo
O caso Pelicot desencadeou protestos pela França e comoção pelo mundo inteiro. Gisèle, aos 72 anos, se tornou um símbolo de luta contra a violência sexual e inspiração para mulheres denunciarem seus agressores. ‘É com profunda emoção que estou aqui. Foi um processo muito difícil’, disse Gisèle, que renunciou ao direito ao anonimato para pensar nos filhos e neto, e nas vítimas que não foram reconhecidas e permanecem nas sombras.
Fonte: @ Jornal da Band