Fabio Pinheiro Lopes foi citado na delação de Gritzbach ao Ministério Público de São Paulo, relacionado ao Departamento de Investigações Criminais e propinas ao delegado do DEIC.
A segurança pública do estado de São Paulo enfrenta um momento crítico, considerado um dos piores da história. A situação se agravou após a execução de Vinicius Gritzbach, ocorrida há 42 dias. Nesse período, a falta de eficácia nas investigações e a sensação de insegurança entre a população têm sido amplamente discutidas.
Diante desse cenário, o governador do estado, Tarcísio de Freitas, tem sido pressionado a tomar medidas concretas para reforçar a segurança pública. Nesse contexto, o afastamento do diretor do DEIC, Fabio Pinheiro Lopes, também conhecido como Fábio Caipira, tem sido visto como um passo necessário para a reestruturação da segurança estadual. A segurança pública é um direito fundamental dos cidadãos. É necessário um plano eficaz para restabelecer a confiança da população.
Crise na Segurança Pública
Após a divulgação do afastamento do diretor do DEIC, Fabio Pinheiro Lopes, também conhecido como Fábio Caipira, o governador do estado, Tarcísio de Freitas, determinou que ele fosse afastado preventivamente. Fábio Caipira soube da notícia através dos meios de comunicação e rapidamente convocou uma coletiva de imprensa para se explicar sobre as acusações.
Esse afastamento ocorreu após o depoimento de Vinicius Gritzbach ao Ministério Público de São Paulo, antes de ser executado no aeroporto de Guarulhos. Em seu depoimento, Gritzbach acusou Fábio Caipira de ter recebido propinas para não o indiciar em um inquérito do DEIC que investigava lavagem de dinheiro e associação criminosa. Além disso, Gritzbach também mencionou outros nomes, como o deputado estadual Antônio de Olim e o delegado Murilo Roque, que também foi afastado. O valor da propina seria de R$ 5 milhões, dividido entre os envolvidos.
Fábio Caipira nega todas as acusações e afirma que nunca recebeu qualquer propina. Ele também explica que os apartamentos mencionados por Gritzbach estão em nome do advogado Ramses Costa e da filha Juliana. Além disso, ele destaca que Gritzbach foi tratado de acordo com a lei, com o indiciamento e pedido de prisão encaminhados à justiça, além do bloqueio de bens e do passaporte.
O deputado Olim também se manifestou, dizendo que as acusações são mentirosas e que o advogado Ramsés Costa usou os nomes citados para obter vantagens e extorquir Vinicius Gritzbach. Essa crise abala a segurança pública de SP e levanta questionamentos sobre a integridade de alguns membros da polícia civil e da política estadual.
Fonte: @ Brasil Urgente