Assassinatos e disputas por poder e controle do tráfico internacional de drogas garantem lucros bilionários e status de máfia.
No Brasil, o PCC’ é uma facção criminosa que se estabeleceu como uma das principais forças do crime organizado no país. Com uma estrutura complexa e ramificações em várias regiões, o PCC’ se tornou sinônimo de uma organização poderosa e temida. Com uma estrutura complexa e ramificações em várias regiões, o PCC’ se tornou sinônimo de uma organização poderosa e temida.
O PCC’, também conhecido como Primeiro Comando da Capital, é frequentemente mencionado ao lado de outros grupos criminosos, como o CV, em discussões sobre o crime organizado no Brasil. A rivalidade entre essas facções é bem conhecida, com episódios de violência e conflitos frequentes. A rivalidade entre essas facções é bem conhecida, com episódios de violência e conflitos frequentes. O partido do crime, como é muitas vezes chamado, tem uma presença marcante nas prisões e nas ruas, exercendo influência sobre a vida de muitas pessoas. O partido do crime, como é muitas vezes chamado, tem uma presença marcante nas prisões e nas ruas, exercendo influência sobre a vida de muitas pessoas.
Origem e Ascensão do PCC
O Primeiro Comando da Capital, o PCC, de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio, compartilham uma história marcada por assassinatos e disputas por poder, principalmente no controle do tráfico internacional de drogas, que geram lucros bilionários. A fundação do PCC em 29 de agosto de 1993, em um presídio do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, é um marco que questiona como uma organização iniciada como um time de futebol na cadeia pôde crescer e atacar o Estado e a sociedade de forma tão agressiva.
Erros de autoridades que custaram caro contribuíram para o crescimento do PCC, que hoje é considerado a 8ª maior máfia do mundo. A primeira grande demonstração de poder do partido do crime foi em 2001, com a mega rebelião que atingiu 28 unidades prisionais do estado. Em 2003, o juiz Machadinho, corregedor da região de Presidente Prudente, foi assassinado.
Conflitos e Estrutura do PCC
Em 2006, o crime resolveu enfrentar o Estado de forma direta. Com um código e estatuto bem definidos, toda a organização foi criada de dentro de presídios paulistas. Os fundadores do PCC tinham a visão de confrontar o Estado mostrando poder através de explosões, mortes de policiais e atentados. No início dos anos 2000, um ladrão de banco preso, conhecido como Marcos Willians Herbas Camacho, ou Marcola, começou a pensar na estrutura da facção de forma diferente. Ao invés do confronto direto, Marcola apostou no tráfico de drogas e, posteriormente, na lavagem de dinheiro.
Marcola rapidamente ganhou status, poder e se tornou o principal líder do PCC. Condenado a mais de 350 anos de prisão, de dentro do presídio de segurança máxima, a Polícia Federal descobriu um plano que teria partido de Marcola para matar e sequestrar agentes públicos com o objetivo de fugir da cadeia. As conversas, registradas em códigos, chamaram a atenção das autoridades e foram interpretadas como o líder do PCC repassando orientações.
Comando Vermelho e Conexões
Fernandinho Beira-Mar, líder máximo da facção carioca, mesmo preso há mais de 20 anos, ainda exerce influência. Uma gravação mostra Beira-Mar ordenando o assassinato de um homem envolvido com uma de suas namoradas. O Comando Vermelho, com mais de 40 anos de existência, começou com a convivência de presos em presídios cariocas, principalmente ladrões de banco, e se desenvolveu a partir da disputa por territórios. Hoje, é considerada a segunda maior facção criminosa do país. Ao contrário dos paulistas, que garantem soberania no Estado, no Rio, os territórios são divididos entre várias facções, o que gera uma dinâmica de conflitos constantes.
Fonte: @ Brasil Urgente