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Um dos influenciadores rifou um Porsche há um ano, mas o veículo foi encontrado em sua casa no Rio.
No Brasil, a quadrilha de fraudadores se organizava por meio de redes sociais, onde jovens talentos eram atraídos com promessas de ganhos exorbitantes. Sem perceber, esses influenciadores digitais se tornavam parte de uma rede criminosa que movimentava milhões em jogos ilegais, como o jogo do tigrinho ou cassinos virtuais.
Detalhes recentes revelaram que esse grupo, na verdade uma organização criminosa, operava em uma escala muito maior do que se imaginava. Eles utilizavam os jovens influenciadores para atrair novos jogadores para seus jogos ilegais, criando uma rede de fraudes que se espalhava por todo o país. A quadrilha lucrava com as apostas e comissões, enquanto seus recrutas, muitas vezes, saiam de mãos abanando. A investigação ainda está em andamento, buscando desmantelar completamente a quadrilha e seus braços financeiros. A polícia alerta que esses esquemas de jogos ilegais podem parecer atraentes, mas trazem riscos enormes para quem se envolve.
Operação contra quadrilha de jogos ilegais
Uma operação conjunta de autoridades cumpriu mandados de busca e apreensão em três estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. A ação visava desarticular uma organização criminosa especializada em explorar jogos ilegais, como o jogo do tigrinho e cassinos virtuais. A quadrilha, segundo as investigações, teve pelo menos 7 mil vítimas em 11 estados do país.
Durante a operação, foram encontrados mandados expedidos pelas justiças estaduais de diversas partes do Brasil na sede da empresa, localizada próxima a São Paulo. A polícia destacou que um dos influenciadores digitais, que atuava como um dos líderes do grupo, havia rifado um Porsche há um ano, mas o veículo foi encontrado em sua residência, no Rio de Janeiro, o que demonstrou o alto padrão de vida dos integrantes da quadrilha.
As investigações iniciais apontaram que a quadrilha causou um prejuízo de pelo menos R$ 1 bilhão às vítimas. A maioria das pessoas enganadas possuía um estilo de vida simples e acreditava que poderia enriquecer rapidamente, mas acabou caindo em um golpe bem articulado. Já os integrantes do bando, incluindo os influenciadores digitais, lucraram significativamente com o esquema, com os influenciadores embolsando 30% de tudo o que as pessoas apostavam através de links fornecidos por eles nas redes sociais.
Fonte: @ Jornal da Band