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Professores estaduais anunciam paralisação de três dias após Assembleia Geral, com manifestações previstas no Tribunal de Justiça, Avenida Beira Mar, Parque da Sementeira e Palácio de Despachos.
Os professores da rede estadual de ensino decidiram paralisar as atividades nos dias 15, 16 e 17 de outubro, como forma de protesto contra as condições de trabalho e salários. A decisão foi comunicada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) nesta quarta-feira, 9.
A paralisação é uma medida extrema que os professores e educadores da rede estadual consideram necessária para chamar a atenção das autoridades para as suas demandas. Além disso, os docentes e profissionais da educação também estão lutando por melhores condições de trabalho e infraestrutura nas escolas. A luta é por uma educação de qualidade para todos. A expectativa é que a paralisação seja um sucesso e que as autoridades sejam sensibilizadas para as necessidades dos professores e da comunidade escolar. A educação é um direito fundamental.
Professores de Sergipe em Greve: Uma Luta por Direitos
De acordo com o Sintese, a decisão de entrar em greve foi tomada após uma Assembleia Geral da categoria, realizada no Cotinguiba Esporte Clube. O sindicato afirma que o Governo de Sergipe não apresentou uma proposta concreta para o descongelamento dos direitos dos Educadores, incluindo o pagamento do triênio e a gratificação em tempo integral dos Professores. Além disso, o sindicato também reivindica a valorização da carreira do magistério.
O movimento sindical também realizou ações na Avenida Beira Mar, em direção ao Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) e a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para chamar a atenção para as demandas dos Professores. Para os dias 15, 16 e 17, o Sintese também anunciou um ato e uma marcha com percurso que vai do Parque da Sementeira até o Palácio de Despachos.
Resposta do Governo de Sergipe
Em uma matéria publicada em seu site oficial, o Governo de Sergipe destacou que, desde o início de 2023, tem se aproximado da categoria profissional, mantendo um frequente canal de diálogo e debatendo pautas, uma delas a valorização da carreira do magistério. Segundo o Governo de Sergipe, a categoria da Educação de Sergipe foi a primeira a ter reajuste salarial, resultado de negociação e acordo entre Estado e Sintese. Além disso, segundo o Governo, outros pontos importantes e concretizados foram a permanência do abono temporário dos Profissionais da Educação para o biênio 2024/2025 e a retomada da carreira do magistério após reivindicações que duraram 16 anos.
É importante notar que os Docentes de Sergipe estão lutando por seus direitos há anos, e a greve é uma medida extrema para chamar a atenção para as demandas da categoria. O Sintese afirma que a greve será mantida até que o Governo de Sergipe apresente uma proposta concreta para o descongelamento dos direitos dos Professores.
Fonte: @ InfoNet