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Modificou a música Caranguejo com um gesto de reverência, impulsionando um movimento cultural, que contém percussão musical e rendeu dinheiro com um post no Instagram.
A cantora Claudia Leitte causou surpresa ao modificar a letra da música Caranguejo durante uma apresentação. Em vez de mencionar a saudação a Iemanjá, a artista optou por cantar “eu canto meu rei Yeshua”, uma referência a Jesus em hebraico. Essa mudança gerou debates sobre a religião e a liberdade de expressão artística.
Essa atitude de Claudia Leitte pode ser vista como uma forma de desafiar o racismo e o preconceito contra pessoas de outras religiões. A escolha de cantar sobre Jesus em hebraico pode ser interpretada como uma declaração de fé e uma forma de promover a injustiça e a discriminação contra grupos marginalizados. No entanto, é importante lembrar que a arte é subjetiva e pode ser interpretada de diferentes maneiras. A liberdade de expressão é um direito fundamental e deve ser respeitado, mesmo que possa gerar controvérsias.
Desconstrói o Racismo
A cena viralizou nas redes sociais e o secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), Pedro Tourinho, criticou duramente a artista. ‘Quando um artista se diz parte desse movimento cultural, faz um gesto de reverência ao povo negro e sua cultura, valoriza sua percussão musical, alcança o sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo’, escreveu em um post no Instagram.
Racismo: Um Mal Enraizado
Essa atitude da artista é um claro exemplo de preconceito e discriminação, que são faces da mesma moeda da injustiça. Ela escolheu se beneficiar da cultura negra, mas não está disposta a respeitar e valorizar suas raízes. Isso não é apenas uma ofensa, mas também uma demonstração de como o racismo pode se manifestar de maneiras sutilmente destrutivas.
Fonte: @ F5 News