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Teste de nova arma, com capacidade de carregar um míssil hipersônico de médio alcance, causa novas retaliações e ataques em andamento na Organização do Tratado de Segurança Coletiva em 2024.
Recentemente, a Rússia realizou um teste bem-sucedido de seu novo míssil hipersônico de médio alcance, conhecido como Oreshnik. Essa arma avançada, testada no dia 21, é capaz de alcançar velocidades incríveis, chegando a até dez vezes a velocidade do som, e tem a capacidade de carregar mais de uma ogiva, o que aumenta sua letalidade.
O desenvolvimento do Oreshnik é mais um passo na modernização das capacidades militares da Rússia, sob a liderança do presidente Vladimir Putin, e reforça a posição do país no cenário geopolítico global. O Kremlin tem investido pesadamente na pesquisa e desenvolvimento de armas hipersônicas, como parte de uma estratégia mais ampla para fortalecer o Exército Russo e a Federação Russa como um todo. O Oreshnik representa um avanço significativo na tecnologia militar russa, e sua capacidade de atingir alvos com precisão em velocidades extremamente altas é um fator preocupante para os adversários potenciais.
Exército Russo Realiza Teste de Nova Arma em Campo de Batalha
A Rússia realizou um teste de uma nova arma, um míssil hipersônico de médio alcance, em um ataque a uma fábrica de armas na cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia. O Kremlin afirmou que o míssil foi utilizado em resposta ao uso de armas fornecidas pelo Ocidente à Ucrânia em ataques contra o território russo.
Segundo Putin, o presidente da Rússia, o míssil foi utilizado em um ataque retaliatório contra a Ucrânia, e ele não descartou a possibilidade de utilizá-lo novamente em novas retaliações se a Ucrânia realizar novas ofensivas dentro da Rússia. Putin também afirmou que o Ministério da Defesa e o Estado-Maior do Exército Russo estão selecionando os alvos desses ataques.
Além disso, a Rússia intensificou os ataques aéreos na Ucrânia com armas utilizadas em outras fases da guerra. Nesta quinta-feira, o Kremlin alegou ter atingido 17 alvos num ataque com 100 drones e 90 mísseis. A força aérea ucraniana alegou ter abatido 76 mísseis de cruzeiro e 3 outros tipos de mísseis, assim como 32 drones.
Ataques à Infraestrutura Energética
O ataque foi o 11.º ataque maciço da Rússia este ano contra a infraestrutura de energia ucraniana. Cerca de metade da infraestrutura energética da Ucrânia foi destruída em quase três anos de guerra, e apagões são comuns. Os aliados ocidentais de Kiev têm procurado ajudar a Ucrânia a proteger a geração de energia com sistemas de defesa aérea e fundos para reconstrução.
O presidente Putin também participou da cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) em Astana, no Cazaquistão, onde discutiu a capacidade de carregar do novo míssil e a possibilidade de utilizá-lo novamente em novas retaliações. Além disso, ele destacou a importância de ter cautela ao escolher os alvos desses ataques, para não ‘atingir um pardal com tiros de canhões’.
Fonte: @ Band UOL