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Parlamento britânico pode aprovar suicídio medicamente assistido com pouca vantagem, após mais de uma década de debate sobre questões morais e doenças terminais.
No Reino Unido, a discussão sobre a morte assistida está em alta após a escolha do Parlamento Britânico realizar uma votação sobre a legalização da prática em casos de pacientes com doenças terminais, com uma expectativa de vida de até seis meses.
Essa votação é um marco importante na discussão sobre a morte assistida, também conhecida como suicídio medicamente assistido, e pode abrir caminho para a legalização da prática em todo o país. A decisão do Parlamento pode influenciar outras nações a reconsiderarem suas leis sobre a morte médica e o suicídio assistido.
Morte Assistida
O correspondente da BandNews FM, Felipe Kieling, destaca que o debate sobre a ‘morte assistida’ está em andamento há mais de uma década. A discussão sobre a morte assistida é um tema que desencadeia uma forte divisão de opiniões. O correspondente da BandNews FM, Felipe Kieling, destaca que o debate sobre a ‘morte assistida’ está em andamento há mais de uma década. Em 2015, um projeto de lei semelhante foi discutido e rejeitado pelos ‘parlamentares britânicos’. No entanto, o sentimento popular desta vez é diferente. Quem apoia a medida sustenta que o Reino Unido terá uma das regulamentações mais rígidas do mundo.
Para que a ‘morte assistida’ seja aprovada, é necessário ter uma doença terminal e baixa expectativa de vida nos próximos meses. Além disso, a aprovação deve ser dada por dois médicos independentes e por um juiz. Os que são contrários alegam que há questões morais e religiosas que precisam ser consideradas na tramitação da matéria, além do risco de pressão por parte de familiares para encerrar a vida. Felipe Kieling enfatiza que o assunto é muito controverso e que a votação deve ser apertada, mas que a medida deve ser aprovada no Parlamento.
Suicídio Assistido
A discussão sobre a ‘morte assistida’ é complexa e envolve questões morais e religiosas. Aqueles que apoiam a medida argumentam que é uma escolha pessoal e que a ‘morte médica’ deve ser uma opção para aqueles que sofrem de doenças terminais e têm baixa expectativa de vida. Já os que são contrários alegam que a ‘morte assistida’ é uma forma de suicídio e que pode ser usada para pressionar pessoas a encerrar a vida. Felipe Kieling destaca que a votação deve ser apertada, mas que a medida deve ser aprovada no Parlamento.
Fonte: @ Band UOL