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2024, Apoio abrangente a um estado soberano com uma abordagem prudente em um futuro próprio, evitando conflito entre partes.
Enquanto a guerra na Ucrânia se aproxima de seu terceiro ano, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky manifestou sua discordância com a ligação do chanceler alemão Olaf Scholz com o presidente russo Vladimir Putin. Essa posição de Zelensky reflete a tensão crescente entre a Ucrânia e a Rússia, que já dura anos.
A Ucrânia continua a lutar contra a invasão russa, e a comunidade internacional está dividida em seu apoio. A diplomacia é crucial nesse momento. Scholz, que tem se esforçado para manter a comunicação com Putin, busca uma solução pacífica para o conflito. No entanto, para Zelensky e muitos ucranianos, qualquer diálogo com Putin é visto com desconfiança, devido à longa história de ações agressivas da Rússia contra a Ucrânia.
Apoio à Ucrânia e Medo de Legitimar a Invasão Russa
Zelensky argumentou que esse gesto poderia resultar em conversas telefônicas com outros líderes, possivelmente diminuindo o isolamento internacional de Putin e conferindo legitimidade à sua invasão em larga escala da Ucrânia. Scholz, por outro lado, defendeu a ligação, explicando que desejava lembrar Putin de que a Ucrânia é um estado soberano e independente, capaz de decidir seu próprio futuro. O chanceler alemão também ressaltou que transmitiu a Putin que a Ucrânia não está sozinha e que seus parceiros continuarão a apoiá-la. A Alemanha é o segundo maior apoiador da Ucrânia, após os Estados Unidos, e um defensor veemente, embora Scholz tenha se recusado a atender a dois dos principais pedidos de Zelensky: fornecer mísseis de longo alcance Taurus de fabricação alemã e sueca para a Ucrânia e convidá-la a se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Scholz, que enfrenta uma eleição antecipada em fevereiro, disse que sua recusa em enviar mísseis Taurus é parte de uma abordagem prudente ao conflito, assegurando à Ucrânia um forte apoio sem correr o risco de escalar a guerra para um conflito entre a Otan e a Rússia. ‘Isso não diminui nosso apoio, que é muito abrangente e — é importante para mim dizer — permanecerá abrangente’, disse Scholz, em Kiev, acrescentando que materiais militares adicionais continuarão a ser enviados em 2025.
Fonte: @ Band UOL