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2024 – Receita para universidades nacionais de ensino superior e educação superior, investindo em Capital Humano.
No Brasil, a adoção de políticas específicas para estudantes estrangeiros tem sido um tema de debate. Em primeiro lugar, está em discussão a possibilidade de estabelecer taxas para estudantes estrangeiros não residentes em universidades nacionais. Essa medida tem o potencial de se tornar uma valiosa fonte de receita para as instituições de ensino superior, permitindo que elas se autofinanciem e melhorem a qualidade do ensino oferecido.
A ideia é atrair mais estudantes estrangeiros para o país, contribuindo para a diversidade cultural e intelectual nas universidades. Além disso, essa medida pode incentivar a vinda de migrantes qualificados, que buscam oportunidades de estudo e trabalho no Brasil. Com isso, o país pode se beneficiar da entrada de novas ideias e habilidades, enriquecendo seu ecossistema acadêmico e econômico. A internacionalização do ensino superior é fundamental para o desenvolvimento de uma nação.
Política de Imigração e Educação Superior na Argentina
A presença de estrangeiros nas universidades argentinas é um tema de debate atualmente. De acordo com dados de 2023 do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, mais de 101 mil brasileiros vivem na Argentina, sendo a 10ª maior comunidade de brasileiros fora do país. Além disso, o número de brasileiros estudando em universidades argentinas é significativo, com cerca de 21 mil alunos, sendo 13,9 mil nas universidades públicas, de acordo com informe de 2022 do Ministério de Capital Humano da Argentina.
Estrangeiros na Educação Superior
O número total de migrantes na educação superior representa apenas 4,1% do total de alunos da graduação e 9,9% da pós-graduação, calculou o site argentino de checagem Chequeado. A UBA (Universidade de Buenos Aires), uma das mais prestigiosas do mundo, segundo rankings universitários internacionais, tem mais de 20% de estrangeiros em seus cursos de medicina, sendo grande parte deles brasileiros.
Medidas para Expatriados e Imigrantes
O governo argentino está implementando medidas para regulamentar a presença de estrangeiros no país. Uma dessas medidas é a cobrança de tarifa de saúde para não residentes, que terá um alcance limitado, já que a decisão sobre a tarifa de saúde para não residentes ficará a cabo de cada província. Além disso, o governo federal só poderia tornar a tarifa obrigatória nos hospitais sob sua tutela. Outra medida é a incorporação de mais crimes como causas para impedir a entrada ou justificar a expulsão de estrangeiros do país. Por fim, é incorporada pena de prisão no caso de estrangeiros que violem a proibição de reentrada no país anteriormente imposta.
Receita para Instituições e Ensino Superior
A presença de estrangeiros nas universidades argentinas também tem impacto na receita para instituições de ensino superior. A UBA, por exemplo, tem uma grande quantidade de estrangeiros em seus cursos de medicina, o que pode gerar receita para a instituição. Além disso, a presença de migrantes na educação superior pode contribuir para a diversidade e a internacionalização das universidades argentinas.
Capital Humano e Educação Superior
A presença de estrangeiros nas universidades argentinas também tem impacto no Capital Humano do país. A educação superior é fundamental para o desenvolvimento de um país, e a presença de migrantes pode contribuir para a formação de profissionais qualificados. Além disso, a presença de estrangeiros nas universidades argentinas pode contribuir para a internacionalização da educação superior no país.
Fonte: @ Band UOL