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União de seis partidos aprova impeachment de Yoon Suk Yeol na Coreia do Sul, com sindicatos em greve geral e Lei Marcial em discussão na residência presidencial.
No Brasil, a Coreia do Sul viveu uma crise política em 2024, quando a oposição iniciou um processo de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, que havia decretado a Lei Marcial no dia 3 de dezembro, gerando uma onda de protestos em todo o país.
Na Coreia do Sul, a oposição abriu um processo de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol, que havia decretado a Lei Marcial no dia 3 de dezembro, gerando uma onda de protestos em todo o país. A oposição considerou que a medida foi uma tentativa de reprimir a liberdade de expressão e a democracia. O líder da oposição, Lee Jae-myung, afirmou que o presidente precisava “renunciar imediatamente”. O chefe do governo foi acusado de abuso de poder e violação da Constituição.
Crise Política na Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, uma onda de protestos varreu a capital, com manifestantes marchando em direção à residência presidencial, exigindo a renúncia do presidente Yook Suk-Yeol. Em simultaneo, vários sindicatos aderiram a uma greve geral, que permanecerá ativa até que o líder sul-coreano deixe o cargo.
No Congresso Nacional, uma coalizão de seis partidos políticos logrou aprovar a abertura do processo de impeachment contra o chefe de Estado. Um dos líderes da oposição enfatizou que o presidente não poderá escapar das acusações de traição e que sua renúncia imediata é imperativa.
No início do dia, o ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, apresentou sua demissão. Ele teria exercido influência sobre o presidente para declarar a Lei Marcial na noite de terça-feira, uma medida excepcional que pode ser adotada em momentos de crise, envolvendo o fechamento do Congresso, restrições à imprensa e proibição de manifestações.
De maneira rápida, parlamentares se reuniram no Congresso durante a madrugada e conseguiram aprovar uma moção que pôs fim à Lei Marcial. Do lado de fora, manifestantes entraram em confronto com militares.
A última vez em que a Lei Marcial foi instituída na Coreia do Sul foi em 1979, quando mais de 200 pessoas foram mortas na repressão de protestos. Na sequência, os militares governaram o país por uma década, até a conquista da democracia.
Fonte: @ Band UOL