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Governo de transição na Síria é defendido por líder rebelde, apesar da influência do grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham.
Mohammad al-Bashir: um nome que ecoa na Síria
Mohammad al-Bashir, nascido em 1983 em Jabal al-Zawiya, na província de Idlib, é um nome que tem ganhado destaque nos últimos tempos. Ele estudou engenharia elétrica e eletrônica na Universidade de Alepo, e direito islâmico e civil na Universidade de Idlib. Antes de se tornar um líder rebelde, Bashir trabalhou para a empresa estatal de gás da Síria.
Como chefe do autointitulado ‘governo da salvação’ da administração rebelde, Bashir tem sido um nome forte na região. Ele serviu como ministro do desenvolvimento e, posteriormente, assumiu o papel de líder do governo da salvação. Com a experiência de administrar uma região rebelde de cerca de cinco milhões de pessoas, Bashir tem sido visto como um novo líder com potencial para unir as facções rebeldes. No entanto, a tarefa de liderar um país dilacerado por profundas divisões e pobreza é um desafio enorme. O líder rebelde sírio Abu Mohammed al-Golani destacou que as autoridades de Idlib têm um alto nível de experiência e tiveram grande sucesso em algumas questões, o que pode ser um ponto forte para Bashir.
Mohammad al-Bashir: O novo líder rebelde na Síria
Mohammad al-Bashir, o novo líder rebelde na Síria, enfrenta desafios significativos em seu papel como chefe do governo de transição. Em sua primeira aparição pública fora da região de Idlib, al-Bashir foi visto em um vídeo ao lado de Golani, o líder do grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham, durante uma reunião com o premiê que deixa o cargo. Al-Bashir vestia um elegante terno cinza e um relógio de ouro, demonstrando sua autoridade e influência.
Radwan Ziadeh, um membro sênior do Arab Center Washington DC, afirmou que al-Bashir é o mais próximo de Golani e da sala de operações conjuntas das facções rebeldes. Ziadeh destacou que os desafios que al-Bashir enfrenta são muito grandes, mas que o processo de transição será responsabilidade de todos os sírios para garantir que seja bem-sucedido e garanta a transição pacífica para a democracia.
Al-Bashir precisará recorrer a pessoas experientes da administração que se encerra para formar um governo de transição eficaz. No entanto, ele também precisará lidar com as pressões de diferentes facções rebeldes e garantir que o processo de transição seja inclusivo e representativo de todos os sírios. Como chefe rebelde, al-Bashir terá que navegar por um complexo cenário político e militar para garantir a estabilidade e a segurança na região.
Fonte: @ Band UOL