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Imposto de renda, imposto sobre valor, benefícios para desempregados e salário mínimo nacional são pautas da União Democrática Cristã em 2024.
O chanceler Olaf Scholz, um social-democrata de centro-esquerda, buscará um segundo mandato na eleição parlamentar esperada para 23 de fevereiro, um período marcado por desafios políticos e econômicos.
A eleição será um momento crucial para a Alemanha, pois o país busca superar a estagnação econômica e redefinir sua política. A escolha do novo governo será feita através de uma votação que promete ser intensamente disputada, com vários partidos políticos apresentando suas propostas para o futuro do país. A escolha certa é fundamental para o futuro da Alemanha.
Esperando uma vitória de virada
O chanceler Olaf Scholz está confiante em conquistar a eleição contra o candidato de centro-direita Friedrich Merz, cujo partido União Democrática Cristã (CDU) lidera todas as pesquisas recentes. Também disputando o cargo mais alto estão o vice-chanceler Robert Habeck, do partido ambientalista Verdes, e Alice Weidel, da extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que tem boas pesquisas, mas não tem chance realista de governar devido ao boicote de outros partidos.
Propostas econômicas
O União promete reduzir impostos para indivíduos e empresas e quer aumentar o nível em que o nível mais alto de imposto de renda, 42%, entra em vigor. Além disso, o partido quer tornar o trabalho em horas extras mais atraente financeiramente, reformar o sistema de benefícios para desempregados de longa duração, cortar a taxa de imposto sobre valor agregado em refeições fora de casa, entre outras medidas. Já os Sociais Democratas de Scholz prometem uma carga de imposto de renda menor para 95% dos assalariados.
Escolha e votação
Os Sociais Democratas e os Verdes querem aumentar o salário mínimo nacional, retomando uma questão sobre a qual ambos os partidos fizeram campanha em 2021. Os verdes também propõem algo semelhante para financiar gastos em infraestrutura e querem que os ‘super-ricos’ façam uma contribuição maior, por exemplo, para ajudar a financiar a educação. Todos os concorrentes têm propostas para reduzir os preços da eletricidade. Os Social Democratas e os Verdes querem reformar o ‘freio da dívida’, introduzido há mais de uma década, que permite novos empréstimos na faixa de apenas 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB) anual. Já o União é a favor de manter o freio da dívida, argumentando que a ferramenta já provou sua flexibilidade em tempos de crise e choques econômicos.
Fonte: @ Band UOL