Material encontrado na casa de Frank Altmann será enviado para análise da Polícia Civil do Rio. A Agência Federal alemã investiga suspeita de organização criminosa, conteúdo de abuso e crime sexual após denúncia anônima na Delegacia de Repressão.
<img _ngcontent-serverapp-c1616436282='' alt='Fotógrafo alemão é preso em Berlim por exploração sexual de adolescentes no RJ’ height=’300′ loading=’lazy’ src=’https://img.band.uol.com.br/image/2024/12/19/frank-altmann-era-o-ultimo-do-esquema-em-liberdade-10431_800x450.webp’ width=’400’/>
De acordo com as investigações, Altmann era o último membro do esquema em liberdade. A operação que resultou em sua prisão foi realizada em parceria com as autoridades alemãs. A prisão de Altmann é considerada um grande passo na luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. A justiça está sendo feita.
Exploração de Menores: Uma Rede Criminosa Desmantelada
Uma operação conjunta entre a agência federal de investigação da Alemanha e a Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na captura de um fotógrafo alemão, identificado como Frank Altmann, acusado de estar envolvido em uma rede de exploração sexual infantil. O esquema, que contava com a participação de outros dois alemães e um brasileiro, envolvia a produção e venda de material com conteúdo de abuso sexual de meninas entre 12 e 17 anos. A exploração sexual dessas vítimas ocorria na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e o material era comercializado na Europa.
A delegada Isabella Conti revelou detalhes sobre a modus operandi do grupo, afirmando que Frank Altmann ‘promoveria festinhas com pornografia e crime sexual’. A prisão do fotógrafo foi possível graças a uma denúncia anônima recebida pelas autoridades alemãs, o que desencadeou uma investigação que culminou na apreensão de material incriminador na residência de Altmann. Esse material será enviado para a Polícia Civil do Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações.
A rede criminosa envolvida na exploração sexual infantil não era composta apenas por Frank Altmann. Outros indivíduos, incluindo dois alemães e um brasileiro, também estavam envolvidos no esquema. Além disso, em fevereiro deste ano, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas prendeu o chefe do esquema, Rainer Adolph, de 71 anos, que possuía uma casa na Cidade de Deus.
A exploração sexual infantil é um crime grave que envolve a exploração sexual de crianças e adolescentes para fins de produção de material pornográfico, prostituição ou qualquer outra forma de abuso sexual. A Organização Criminosa por trás desse esquema explorava meninas vulneráveis, expondo-as a situações de abuso sexual e produzindo conteúdo de abuso que era vendido na Europa.
É fundamental que as autoridades continuem a trabalhar juntas para desmantelar essas redes criminosas e proteger as vítimas de exploração sexual infantil. A denúncia anônima que iniciou a investigação é um exemplo de como a sociedade pode contribuir para a luta contra esses crimes. A prisão de Frank Altmann e outros envolvidos no esquema é um passo importante na direção certa, mas é essencial que se continue a investigar e a punir todos os responsáveis por esses crimes hediondos.
Fonte: @ Band UOL