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Acusado de assassinato e terrorismo em Nova York, um homem inocente luta contra acusações falsas.
No último dia 23, o jovem Luigi Mangione, de 26 anos, se declarou inocente das acusações de assassinato e terrorismo relacionadas ao caso do CEO da UnitedHealthcare, um dos maiores planos de saúde dos Estados Unidos. Sua advogada se manifestou, criticando duramente os comentários do prefeito de Nova York, alegando que essas falas poderiam prejudicar o andamento de um julgamento justo.
Luigi Mangione, o acusado, compareceu ao tribunal de Manhattan, em Nova York, algemado e sentado. Sua declaração foi breve, mas enfática, ao se inclinar em direção a um microfone para expressar sua inocência. A defesa de Mangione alega que ele não teve a intenção de cometer o crime. A investigação ainda está em andamento, com a polícia buscando mais evidências. Mangione se mantém sob custódia, aguardando o desenrolar do processo.
Luigi Mangione: Um Caso de Assassinato e Terrorismo em Nova York
Luigi Mangione, réu acusado de várias acusações de assassinato, incluindo assassinato como um ato de terrorismo, está enfrentando um processo judicial complexo em Nova York. A apresentação inicial de Mangione no tribunal estadual de Nova York foi antecipada por promotores federais que apresentaram suas próprias acusações sobre o tiroteio.
As acusações federais podem acarretar a possibilidade de pena de morte, enquanto a sentença máxima para as acusações estaduais é de prisão perpétua sem liberdade condicional. Os promotores disseram que os dois casos seguirão caminhos paralelos, sendo que as acusações estaduais deverão ser julgadas primeiro.
Uma das advogadas de Mangione, Karen Friedman Agnifilo, expressou sua preocupação com o direito de seu cliente a um julgamento justo, afirmando que as ‘jurisdições em conflito’ transformaram Mangione em uma ‘bola de pingue-pongue humana’. Além disso, ela acusou o prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams, e outros funcionários do governo de terem feito dele um peão político, roubando-lhe seus direitos como réu e manchando o júri.
A advogada também criticou a polícia por transformar o retorno de Mangione a Nova York em um espetáculo coreografado, destacando o comentário de Adams de que ele queria estar lá para olhá-lo ‘nos olhos e dizer: ‘você realizou esse ato terrorista em minha cidade”. Ela considerou essa atitude ‘absolutamente desnecessária’ e ‘altamente incomum’.
Por outro lado, a porta-voz do prefeito Eric Adams, Kayla Mamelak Altus, defendeu a presença do prefeito no local, afirmando que ele estava lá para apoiar as autoridades policiais e enviar uma mensagem aos nova-iorquinos de que a violência e o ódio não têm lugar em sua cidade.
O juiz do tribunal estadual Gregory Carro garantiu que Mangione terá um julgamento justo, independentemente do que acontece fora do tribunal. As autoridades dizem que Mangione matou Brian Thompson a tiros enquanto ele caminhava para uma conferência de investidores no centro de Manhattan na manhã de 4 de dezembro. Mangione foi preso em um McDonald’s da Pensilvânia após uma busca de cinco dias, portando uma arma que foi usada no crime.
Fonte: @ Band UOL