Sergipano morreu após abordagem policial na BR-101, em Umbaúba. Foi trancado no porta-malas da viatura e exposto a gases tóxicos, incluindo gás lacrimogêneo e ácido sulfídrico.
A Justiça brasileira busca garantir a aplicação da lei e a defesa dos direitos dos cidadãos. Nesse contexto, a Justiça Federal de Sergipe (JFSE) confirmou, nesta terça-feira (22), que está marcado para o dia 26 de novembro deste ano o Júri Popular dos ex-policiais rodoviários federais acusados de homicídio qualificado e abuso de autoridade durante abordagem que resultou na morte de Genivaldo Santos.
O Ministério Público, órgão responsável por promover a ação penal, já se manifestou sobre o caso, e o Tribunal competente está preparado para julgar os acusados. A Corte deve avaliar as provas apresentadas e decidir sobre a culpabilidade ou inocência dos ex-policiais. A busca por Justiça é um direito fundamental em nossa sociedade, e a transparência dos processos judiciais é essencial para garantir a confiança dos cidadãos no sistema Justiça.
A Busca Pela Justiça
Em maio de 2022, um episódio chocante ocorreu na BR-101, no município de Umbaúba. Genivaldo, uma vítima inocente, foi trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e submetido à inalação de gás lacrimogêneo. Esse ato cruel foi cometido por policiais que deveriam proteger e servir, não causar danos.
De acordo com a assessoria de comunicação da Justiça Federal de Sergipe (JFSE), o julgamento desse caso vai acontecer no fórum da Justiça Federal, em Aracaju. A duração desse processo é estimada em seis dias, durante os quais a Justiça busca esclarecer os fatos e aplicar a lei. William Noia, Kleber Freitas, e Paulo Rodolpho, os policiais envolvidos, foram presos desde 14 de outubro de 2022 e, posteriormente, demitidos da PRF após determinação do Ministro da Justiça.
A perícia realizada pela Polícia Federal (PF) revelou que Genivaldo ficou exposto a gases tóxicos por 11 minutos e 27 segundos, impedido de sair da viatura. Esse período crítico resultou na morte da vítima. A análise técnica indicou que a concentração de monóxido de carbono foi baixa, mas a de ácido sulfídrico foi significativamente maior, capaz de causar convulsões e incapacidade de respirar.
Durante as investigações, os peritos constataram que o esforço físico intenso e o estresse causados pela abordagem policial resultaram numa respiração acelerada de Genivaldo. Isso potencializou ainda mais os efeitos tóxicos dos gases. Além disso, a perícia afirmou que os gases causaram um colapso no pulmão da vítima.
Nas imagens da abordagem gravadas por testemunhas, a perícia observou que o policial William de Barros Noia pediu para que Genivaldo colocasse as mãos na cabeça. Apesar de obedecer, Genivaldo recebeu um jato de spray de pimenta no rosto. Os peritos relataram que o policial Kleber Nascimento Freitas usou spray de pimenta pelo menos cinco vezes em Genivaldo, que alegou não estar fazendo nada.
A ação policial continuou no chão, onde dois policiais pressionaram o pescoço e o peito de Genivaldo com os joelhos. Após ser colocado no porta-malas da viatura, o policial Paulo Rodolpho Lima Nascimento jogou uma granada de gás lacrimogêneo no compartimento. Paulo Rodolpho e William seguraram a porta, impedindo que a fumaça se dissipasse mais rapidamente.
Esse caso chama a atenção para a importância da Justiça e do cumprimento da lei. A sociedade espera que os responsáveis sejam punidos de acordo com a gravidade de seus atos. O Tribunal e o Ministério Público têm um papel fundamental nesse processo, garantindo que a Justiça seja feita e que a confiança nas instituições seja mantida.
O Papel da Justiça
A Justiça tem o papel de garantir que os direitos sejam respeitados e que a lei seja cumprida. Nesse caso, a Justiça Federal de Sergipe está trabalhando para esclarecer os fatos e aplicar a lei. O julgamento é um passo importante nesse processo, e a sociedade espera que a Justiça seja feita.
O Ministério Público e o Tribunal têm um papel fundamental nesse processo, garantindo que os direitos sejam respeitados e que a lei seja cumprida. A Corte deve considerar todas as evidências e aplicar a lei de acordo com a gravidade dos atos cometidos.
A sociedade espera que a Justiça seja feita, e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a gravidade de seus atos. Esse caso é um exemplo de como a Justiça pode ser aplicada para proteger os direitos e garantir que a lei seja cumprida.
Fonte: @ Sergipe Notícias