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Operação Contragolpe cumpre cinco mandados de prisão e também atua no Gabinete Institucional do Supremo Tribunal Federal, referente a funções públicas.
Em uma operação de grande porte, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de prisão e busca para desmantelar uma organização criminosa envolvida em um golpe de Estado.
A investigação revelou que essa organização vinha planejando uma ação de força para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022, caracterizando uma clara ameaça à democracia e ao Estado de Direito. A missão da PF foi crucial para prevenir esse atentado contra a ordem constitucional. Ação rápida e eficaz foi a chave para o sucesso da operação.
Ação golpista: PF desmantela operação que visava assassinar Lula e restringir o Poder Judiciário
A Polícia Federal (PF) desarticulou uma operação denominada ‘Punhal Verde e Amarelo’, que tinha como objetivo assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além de restringir o livre exercício do Poder Judiciário. A ação, que foi planejada para ocorrer no dia 15 de dezembro de 2022, contava com a participação de militares com formação em forças especiais.
Missão de Golpe: prisão e execução de ministro do STF
Além do assassinato dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência, os criminosos também planejavam prender e executar um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinha sendo monitorado continuamente. A PF destacou que o planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas.
Gestão de Crise: gabinete institucional para gerenciamento de conflitos
Os investigados também planejavam instituir um ‘gabinete institucional de gestão de crise’ para gerenciar conflitos institucionais originados em decorrência das ações. Esse gabinete seria integrado pelos próprios investigados.
Operação Contragolpe: mandados de prisão e busca
A Operação Contragolpe, deflagrada pela PF, cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão, além de 15 medidas cautelares diversas. As medidas incluem a proibição de manter contato com demais investigados, a proibição de se ausentar do país e a suspensão do exercício de funções públicas.
Militares envolvidos: conhecimento técnico-militar para planejar ações ilícitas
As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em forças especiais.
Crimes configurados: abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Os fatos investigados configuram crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A PF destacou que a operação foi um sucesso e que os investigados serão responsabilizados por seus atos.
Fonte: @ Sergipe Notícias