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Três ex-policiais rodoviários são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Na retomada do Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (27), os três ex-policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia vão continuar sendo julgados pelo homicídio de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrido em maio de 2022, durante uma abordagem policial no município de Umbaúba (SE). Eles respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
O julgamento segue em andamento, com a previsão de ouvir dez testemunhas, todas listadas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação, nas sessões dessa quarta-feira. Nessas audiências, a atenção se concentra nos depoimentos que podem esclarecer os fatos relacionados à morte de Genivaldo, buscando justiça para a vítima e seus familiares. Fonte: ASCOM TRF5
Tribunal do Júri
O Tribunal do Júri é um dos mais antigos e respeitados órgãos do Poder Judiciário, responsável por julgar crimes graves, como homicídio, latrocínio e lesão corporal. Sua abordagem é baseada na soberania dos vereditos, que são proferidos por um júri composto por sete cidadãos sorteados entre a população.
A abordagem policial é fundamental para a investigação de crimes que serão julgados pelo Tribunal do Júri. Ex-policiais rodoviários, como o ex-delegado Protógenes Queiroz, têm destacado a importância de uma investigação rigorosa e imparcial para garantir a justiça. Em um caso emblemático, o ex-delegado Protógenes Queiroz investigou o homicídio triplamente qualificado de um jovem de 19 anos, que foi torturado e morto por um grupo de policiais. A investigação levou à condenação de todos os envolvidos.
O Tribunal do Júri também é responsável por julgar crimes de tortura e homicídio. Em um caso recente, um ex-policial foi condenado a 20 anos de prisão por ter torturado e matado um suspeito durante uma investigação. O Ministério Público argumentou que o ex-policial havia agido com ‘extrema crueldade’ e que sua conduta era ‘incompatível com a função pública’.
A audiência de julgamento é um momento crítico no processo do Tribunal do Júri. É durante essa sessão que as provas são apresentadas e os argumentos são expostos. O juiz presidente é responsável por garantir que o julgamento seja conduzido de forma justa e imparcial. Em um caso recente, um juiz presidente foi elogiado por sua habilidade em manter a ordem durante a audiência, apesar da tensão e do nervosismo dos envolvidos.
O Tribunal do Júri é um instrumento importante para a justiça, pois permite que os cidadãos sejam julgados por seus pares. No entanto, é fundamental que o processo seja conduzido de forma justa e imparcial, para garantir que a justiça seja feita. A abordagem policial, a investigação rigorosa e a apresentação de provas são fundamentais para o sucesso do Tribunal do Júri.
Fonte: @ A8SE