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Desarticulação de laboratório de manipulação de cocaína em agosto desencadeou investigação com participação de policiais da Força Integrada de Combate ao Crime, que apontou tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Uma operação em curso visa desarticular uma organização criminosa complexa. Seis mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão temporária e quatorze mandados de busca e apreensão, com bloqueio de bens no valor de R$ 20 milhões, estão sendo cumpridos em várias cidades, incluindo Aracaju, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. A operação visa combater a atuação de uma rede criminosa que atua em várias frentes.
As investigações apontam que a organização está envolvida em uma série de atividades ilícitas. A ação conjunta das polícias visa não apenas prender os suspeitos, mas também desmantelar a estrutura da organização. Além das prisões, a operação também busca apreender bens e valores obtidos ilegalmente. Os bloqueios de bens são uma medida para evitar que o patrimônio ilícito seja dissolvido ou ocultado. A desarticulação dessa rede é um golpe significativo contra a criminalidade organizada. A cooperação entre as forças de segurança é fundamental para o sucesso dessas operações.
Operação Chemical II: Ação Integrada Contra o Crime Organizado
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Sergipe (Ficco/SE) lançou uma operação para investigar um grupo criminoso especializado no tráfico de drogas e insumos químicos e lavagem de dinheiro atuante na capital. A investigação começou após a desarticulação de um laboratório de manipulação de cocaína em agosto deste ano, em um condomínio na Zona Sul de Aracaju, que resultou na apreensão de cinco quilos de cocaína, 115 quilos de insumos químicos utilizados na manipulação da droga (cafeína e tetracaína) e 33 kg de maconha.
Com o aprofundamento do caso, foi possível identificar mais integrantes do grupo criminoso, que conta com um fornecedor ilegal dos produtos químicos usados na manipulação da droga oriundo do Estado de São Paulo. Além disso, foi identificada a rede de distribuição do entorpecente e de lavagem de dinheiro que possibilitava a atuação do grupo. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Aracaju. Os investigados devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a até 35 anos de reclusão.
A Operação Chemical II e a Integração das Forças de Segurança
A operação foi entitulada de Chemical II, que faz referência à manipulação de grandes quantidades de produtos químicos utilizados para a comercialização da cocaína. A Ficco/SE é composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Nacional de Políticas Penais e tem como objetivo a integração das forças de segurança em ações de combate ao crime organizado. Nesta operação, também atuam polícias dos estados onde os mandados estão sendo cumpridos.
A operação é um exemplo de como a integração das forças de segurança pode ser eficaz no combate ao crime organizado. A ação conjunta das polícias estaduais e federais permitiu a identificação e a prisão de integrantes do grupo criminoso, além da apreensão de grandes quantidades de drogas e insumos químicos. A operação também demonstra a importância da cooperação entre as forças de segurança para combater o crime organizado e proteger a sociedade.
Fonte: @ Sergipe Notícias