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O gás produzido por outras empresas é ofertado diretamente ao mercado de gás natural pelos seus produtores, impulsionando a competição no setor.
Representantes da Petrobras e assessores do senador Laércio Oliveira (PP/SE) realizaram uma reunião na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, para discutir mudanças no relatório do PATEN, com foco no capítulo relativo ao gás natural, acrescentado pelo senador.
Essa reunião foi um passo importante para a estatal e a empresa, que buscam aprimorar o relatório do PATEN. A inclusão do capítulo sobre gás natural foi uma iniciativa do senador Laércio Oliveira, demonstrando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a segurança energética. Essa discussão reforça a importância da Petrobras no cenário energético nacional, destacando seu papel fundamental na exploração e produção de gás natural no Brasil.
A Petrobras e a Transição Energética
A Petrobras solicitou a análise de algumas questões que, na visão da estatal, precisam ser aprimoradas no relatório do Projeto de Aceleração da Transição Energética, que está pronto para ser votado na Comissão de Infraestrutura do Senado. O objetivo é promover a desconcentração do mercado de gás natural, em conformidade com o artigo 33 da lei do gás, para criar competição no setor e reduzir o preço do gás natural para indústria, comércio, veículos e residências.
Convergência e Acordo
Durante as negociações, foram estabelecidos pontos de convergência que asseguram à Petrobras a comercialização direta de toda a sua produção própria, mas com restrições à compra de gás de terceiros. O gás produzido por outras empresas deverá ser ofertado diretamente ao mercado pelos seus produtores. Com essas negociações, a Petrobras aceita reduzir seu poder de mercado da estatal, contribuindo para a queda no preço do gás.
Impacto na Petrobras
A Petrobras, além da sua produção própria, hoje compra gás de outros 16 produtores nacionais e importa gás da Bolívia, exercendo significativa influência nos preços praticados no mercado. Ao ser impedida de comprar gás de terceiros, a Petrobras passará a ter a necessidade de expandir a sua produção própria como forma de assegurar uma maior fatia de mercado.
Diálogo e Soluções
‘O diálogo e bom senso venceram. E, como sempre, debates de alto nível levam a soluções que atendam, dentro do possível, todas as partes envolvidas. Minha insistência em negociar não foi em vão’, comemorou Laércio. O relatório apresentado foi previamente discutido com o Ministério de Minas e Energia e está alinhado com os princípios do Programa Gás para Empregar. Além disso, atende aos anseios de todo o setor de consumo industrial, distribuidoras e comercializadores, que buscam um custo de gás mais competitivo.
Fonte: @ Jornal da Cidade
