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Presidente reforça desejo de um país sem ódio, rejeitando golpe de Estado e estímulo da desavença, defendendo governança baseada em conhecimento técnico-militar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um comentário surpreendente sobre os planos para seu assassinato em 2022, revelando uma tentativa de golpe de Estado elaborada por militares. Ele expressou gratidão por estar vivo, destacando a importância de sua sobrevivência. Lula ressaltou que a tentativa de envenenamento não teve sucesso, e ele está determinado a seguir em frente. Ele também mencionou o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também foi alvo da tentativa de envenenamento.
Lula enfatizou a gravidade da situação, lembrando que a tentativa de golpe de Estado foi um ato de traição contra a democracia. Ele acredita que a tentativa de assassinato foi uma medida extrema para evitar que ele assumisse a presidência. Lula garantiu que continuará a trabalhar em prol do bem-estar do povo brasileiro, apesar dos obstáculos. Ele também destacou a importância da união e da resistência contra as forças que buscam minar a democracia.
Discurso de Lula no Palácio do Planalto
Lula proferiu um discurso no Palácio do Planalto, durante uma cerimônia para apresentação de revisão de contratos de concessão de rodovias e atração de investimentos privados em infraestrutura de transporte. ‘É esse país, companheiros, sem perseguição, sem o estímulo do ódio, sem o estímulo da desavença que a gente precisa construir’, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ‘Eu não quero envenenar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais escola, quem cuidou dos mais pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mínimo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança’, acrescentou.
Operação Contragolpe
Na última terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contragolpe para desarticular uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula após o pleito de 2022. O plano incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente Alckmin, além de outros alvos, como o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação apontou que um ‘gabinete de crise’ seria instalado após os assassinatos. A PF identificou que um núcleo de militares, formado após as eleições presidenciais de 2022, utilizou-se de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas.
Fonte: @ Jornal da Cidade