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Após uma reunião entre a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente Lula, foi discutida a situação da Enel no Brasil.
Ao participar do G20 no Rio de Janeiro, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, aproveitou a oportunidade para se reunir com o presidente Lula da Silva e discutir a situação da Enel no Brasil. Durante a conversa, Meloni expressou sua preocupação com a estabilidade dos contratos de exploração de serviços da empresa em São Paulo, enquanto Lula da Silva transmitiu recados velados de que a Enel pode perder esses contratos.
A postura do Governo brasileiro em relação à Enel reflete uma abordagem mais rigorosa em relação às concessionárias de serviços públicos. A administração de Lula da Silva tem sido marcada por uma maior intervenção estatal em setores estratégicos, o que pode afetar a gestão de empresas como a Enel. Além disso, as autoridades brasileiras têm demonstrado uma maior preocupação com a gestão de recursos naturais e a prestação de serviços públicos, o que pode levar a uma reavaliação dos contratos de exploração de serviços em São Paulo. O poder público está cada vez mais atento às necessidades dos cidadãos e aos impactos das decisões econômicas no meio ambiente.
Governo
e Autoridades em Foco
Várias semanas antes do evento G20, que contou com a presença de presidentes e líderes de quase 30 países, uma parte da capital paulista ficou sem energia por vários dias. Além disso, durante o evento, a Enel, que também administra a distribuição no Rio, teve um breve apagão. É importante notar que o governo italiano é sócio da Enel em 30%. Fontes indicam que o governo paulista, a ANEEL e o Ministério de Minas e Energia não tomaram medidas drásticas contra a Enel a tempo, o que poderia ter evitado constrangimento e crise diplomática durante a visita de Meloni ao Brasil.
Governança
e Administração
Victor Cravo, indicado novamente para a Anatel como conselheiro, foi apadrinhado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Jorge Messias (AGU) e Lewandowski (Justiça). Nenhum deles consultou o setor, o que é uma praxe, e muito menos o Palácio. Este é um exemplo de como a governança e a administração podem ser influenciadas por interesses políticos.
Gestão
de Crise
Com o verão se aproximando, o Ministério da Saúde está patinando sobre a campanha de conscientização e na interface com prefeituras para combater a dengue. O cenário é arriscado e pode ser pior agora, com centenas de prefeitos de malas prontas e com pouca vontade de ajudar os opositores na transição.
Poder Público
e Verbas
Técnicos parlamentares revelam que as universidades públicas do Sul estão tendo dificuldades para receber verbas do MEC, especialmente emendas parlamentares, em detrimento das entidades do Norte e Nordeste, onde o governo tem seu reduto eleitoral mais forte. O informe que chega ao Congresso é que faltam pessoal técnico para análise dos processos. No entanto, a torneira está aberta para o Norte.
Agenda Oficial
e Transparência
A Coluna já havia revelado que o deputado federal André Janones (Avante-MG) usa o endereço do gabinete na Câmara como de seu escritório de advocacia no registro da carteira da sua OAB, um caso no mínimo curioso. Além disso, ele ainda usou um registro suspenso para uma ação declaratória de extinção de partido contra o PL no Supremo Tribunal Federal. Isso levanta questões sobre a transparência e a agenda oficial dos políticos.
Fonte: @ Jornal da Cidade