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Campanha Outubro Verde destaca prevenção, diagnóstico e tratamento de Infecção Sexualmente Transmissível, reforçando Atenção Primária à Saúde e Vigilância Epidemiológica.
No Brasil, a sífilis é uma doença sexualmente transmissível que pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente. Por isso, é fundamental que as pessoas estejam cientes da importância do diagnóstico e do tratamento precoce da sífilis. A sífilis é uma doença silenciosa que pode afetar qualquer pessoa.
Todo ano, no terceiro sábado de outubro, é celebrado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, uma data que visa conscientizar a população sobre os riscos da infecção e a importância da prevenção. A prevenção é a melhor arma contra a sífilis. Além disso, a campanha Outubro Verde é uma oportunidade para que as pessoas sejam informadas sobre a doença e como evitá-la, além de destacar a importância do tratamento adequado para evitar complicações graves. A sífilis é uma infecção que pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez, o que pode levar a problemas de saúde graves para o bebê. É fundamental que as gestantes sejam testadas para sífilis durante a gravidez.
Conhecendo a Sífilis: Uma Doença Sexualmente Transmissível
A Sífilis é uma doença que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou parto, e é uma das principais preocupações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em Sergipe. Para abordar essa questão, a SES realiza campanhas educativas e capacitações em todo o estado, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar as gestantes sobre a importância do pré-natal para detecção da Sífilis.
A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável, causada pela bactéria Treponema Pallidum, e pode ser transmitida por meio de relações sexuais sem preservativo com pessoa infectada, ou durante a gestação ou parto. Além disso, a Sífilis pode ser transmitida por meio de sangue não testado.
Consequências da Sífilis
A Sífilis pode causar vários problemas quando envolve a transmissão materno-infantil, chamada de transmissão vertical. A infecção pode causar morte do feto ainda no útero, aborto espontâneo ou sequelas no recém-nascido, como irritabilidade, malformação dos ossos e lesões na pele. Além disso, a Sífilis não tratada pode evoluir para estágios de gravidade variada, acometendo diversos órgãos e sistemas, principalmente o nervoso e o cardiovascular.
O tratamento da Sífilis é feito com antibióticos e deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença. Além disso, é importante que os parceiros sexuais também sejam tratados.
Prevenção e Conscientização
O uso de preservativos, tanto feminino como masculino, durante todas as relações sexuais, inclusive anais ou orais, é a maneira mais segura de prevenir a infecção. Além disso, o acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da Sífilis congênita.
A SES realiza ações de conscientização e prevenção, incluindo capacitações para enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS), da Vigilância Epidemiológica e maternidades. Essas ações têm o objetivo de alinhar com os profissionais de saúde quanto ao protocolo clínico das diretrizes terapêuticas.
No Dia Nacional de Mobilização sobre a Sífilis, 19 de outubro, a SES realizará uma ação de testagem, com a Unidade Móvel ‘Fique Sabendo’, na praça principal do município de Estância. Além disso, palestras educativas estão sendo realizadas em empresas e junto à comunidade em geral, e um podcast será exibido para médicos e demais profissionais na ‘VOZ do Médico’.
Fonte: @ Jornal da Cidade