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A partir de 4 de novembro, inicia-se a aplicação da vacina injetável inativada nas Unidades de Saúde para prevenir doença grave.
No Brasil, a vacinação contra a poliomielite está passando por uma mudança significativa. Em julho deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a substituição da vacina oral pela injetável, visando melhorar a eficácia da vacinação contra essa doença.
A partir de novembro, o novo esquema de vacinação entrará em vigor, oferecendo uma proteção mais eficaz contra a poliomielite. A imunização contra essa doença é fundamental para prevenir casos graves e garantir a saúde pública. Além disso, a prevenção é a melhor forma de evitar a propagação da doença, e a vacinação é a ferramenta mais eficaz para alcançar esse objetivo. A saúde é um direito de todos e a vacinação é um passo importante para garantir a proteção de todos os brasileiros.
Importância da Vacinação contra a Pólio
A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que o recolhimento da ‘gotinha’ já foi realizado e, a partir do dia 4 de novembro, iniciará a aplicação da vacina injetável. A coordenadora de Imunização da SMS, Larissa Ribeiro, destaca que, desde o dia 28 de setembro até 3 de novembro, deve ser priorizado o esquema primário de vacinação para a proteção das crianças menores de 5 anos de idade contra a pólio, com a 1ª dose (2 meses de idade); 2ª dose (4 meses); 3ª dose (6 meses) com a vacina VIP, em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) da capital.
A vacinação é fundamental para a prevenção da pólio, uma doença grave que pode causar paralisia flácida e sequelas irreversíveis. A partir do dia 4 de novembro, o esquema vacinal será atualizado, com a 1ª dose (2 meses de idade); 2ª dose (4 meses); 3ª dose (6 meses) e uma dose de reforço aos 15 meses de idade, não sendo mais necessário a aplicação aos 4 anos de idade. Essa mudança visa garantir proteção contra a pólio e é baseada em critérios epidemiológicos e evidências relacionadas à vacina.
Proteção e Prevenção contra a Pólio
A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores de forma assimétrica e irreversível. O último caso de infecção pelo poliovírus no Brasil ocorreu em 1989, e o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem em 1994. Desde então, o Brasil está há 34 anos sem casos da doença.
A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite, doença considerada grave, cujas principais sequelas são: problemas e dores nas articulações, crescimento diferente das pernas, osteoporose, paralisia de uma das pernas, paralisia dos músculos da fala e da deglutição, dificuldade de falar e atrofia muscular. A imunização é fundamental para garantir a proteção das crianças e evitar a ocorrência de casos da doença.
A vacinação oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como ‘gotinha’, será substituída por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável. Essa mudança visa garantir a proteção das crianças e evitar a ocorrência de casos da doença. A vacinação é um direito das crianças e é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar delas.
Fonte: @ Jornal da Cidade