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Captação de órgãos após morte encefálica: fígado, rins e coração captados por equipes do Instituto de Medicina Integral e unidade hospitalar.
No dia 30 de agosto, equipes do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) realizaram a doação de órgãos para transplantes. Durante a ação, foram doados o fígado e os rins, órgãos captados pela unidade hospitalar. Além disso, uma equipe externa do Instituto de Medicina Integral (IMIP) Professor Fernando Figueira realizou a captação do coração.
A doação de órgãos é um ato nobre e generoso, que pode salvar várias vidas. É importante ressaltar que a doação de órgãos não só ajuda a salvar vidas, mas também melhora a qualidade de vida de muitas pessoas. A doação de órgãos é um gesto de amor e solidariedade. Também é fundamental que as pessoas sejam incentivadas a se tornarem doadores de órgãos. A captação de órgãos e a realização de transplantes são processos complexos, que exigem a colaboração de equipes especializadas e a infraestrutura necessária. No entanto, com a ajuda de doadores de órgãos e a realização de transplantes, é possível melhorar a saúde e a qualidade de vida de muitas pessoas.
Uniões de forças para aumentar a doação de órgãos
A doação de órgãos é um processo complexo que envolve a união de forças de diversos profissionais de saúde, instituições e autoridades. No caso de um jovem de 25 anos que sofreu uma queda de um telhado com mais de oito metros de altura, a equipe do Hospital Universitário de Sergipe (Huse) trabalhou incansavelmente para salvar sua vida. Infelizmente, a morte encefálica foi constatada no dia 29, e a família não foi localizada para autorizar a doação de órgãos.
Autorização judicial para a doação de órgãos
Nesse caso, a Central Estadual de Transplantes (CET) foi acionada e encaminhou o caso à Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SE) para solicitar autorização judicial para a doação de órgãos. Essa é uma medida excepcional, tomada em situações em que não há como solicitar o consentimento livre e esclarecido dos familiares, conforme as normas previstas na Lei 9.434/97.
Captação de órgãos e transplante
A captação de órgãos é um processo delicado que envolve a remoção de órgãos do doador e sua posterior doação para pacientes que aguardam transplante. Nesse caso, os órgãos doados foram encaminhados para diferentes estados: o coração e um dos rins para Pernambuco, o fígado para o Ceará, o outro rim para o Rio Grande do Norte, e as córneas para Sergipe.
Números e estatísticas
Em Sergipe, já foram registrados 45 doadores somente em 2024, um aumento de 61% em comparação com o ano anterior. A captação do coração também é bastante significativa e envolve uma mobilização ainda maior para a realização. Este ano, já foram realizadas três captações no estado.
Importância da doação de órgãos
A doação de órgãos é um ato de amor e solidariedade que pode salvar vidas. No entanto, é importante que as pessoas expressem sua vontade de ser doadoras de órgãos e comuniquem sua decisão aos familiares. ‘A gente sabe da dor do familiar no momento da perda de um ente querido. Mas a doação é um ato de amor. Então, é importante que a pessoa comunique o seu desejo de ser um doador e a família autorize esse processo’, enfatizou a coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Darcyana Lisboa.
Conclusão
A doação de órgãos é um processo complexo que envolve a união de forças de diversos profissionais de saúde, instituições e autoridades. É importante que as pessoas expressem sua vontade de ser doadoras de órgãos e comuniquem sua decisão aos familiares. Além disso, é fundamental que as instituições de saúde e as autoridades trabalhem juntas para garantir a captação e a doação de órgãos, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida de pacientes que aguardam transplante.
Fonte: @ Jornal da Cidade