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Iniciou a 6ª e última coleta domiciliar do ano para o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa).
A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou, na manhã desta segunda-feira, 4, a sexta e última coleta domiciliar do ano para a realização do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), com o objetivo de monitorar a presença do mosquito em diferentes regiões da cidade. Essa ação é fundamental para prevenir a disseminação de doenças como dengue, zika e chikungunya.
O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti é uma ferramenta essencial para a vigilância entomológica e permite que os agentes de saúde identifiquem áreas de risco e tomem medidas eficazes para controlar a população do mosquito. A SMS conta com a colaboração da população para permitir a entrada dos agentes de saúde nos imóveis e garantir a eficácia do LIRAa. Além disso, a Secretaria Municipal da Saúde realiza outras ações de prevenção e controle, como a distribuição de material educativo e a realização de mutirões de limpeza.
Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti
Profissionais da saúde começaram a realizar o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) em todos os bairros da capital. O objetivo é avaliar o índice médio de infestação do mosquito em cada bairro e na capital como um todo. O gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, explica que o LIRAa é uma ação simultânea em todos os bairros, para coletar larvas nos domicílios e analisar se elas são do Aedes aegypti ou de outra espécie de mosquito.
Durante as visitas para a coleta do LIRAa, os agentes de endemias desempenham um trabalho diferente daquele praticado todos os dias. É o que relata a agente de endemias Eláinne Ferreira. ‘No trabalho convencional, visitamos todos os imóveis e quando é encontrado foco realizamos o controle químico, através do larvicida, ou o controle mecânico quebrando, virando, tampando ou até mesmo tratando com produto o recipiente que acumula água. Já no Levantamento de Índice Rápido não visitamos todos os imóveis por se tratar de uma estatística, porém ao identificarmos a presença de larvas na residência, coletamos para enviar ao laboratório analisar porque não existe apenas a larva do Aedes Aegypti, sendo necessário a confirmação’, destaca Eláinne.
A dona de casa Maria Evaneide Bezerra, moradora do bairro Porto Dantas, recebeu a agente de endemias em casa, mas nada foi encontrado, já que mantém em dia o cuidado com os reservatórios de água. ‘Do jeito que as coisas andam, é muito importante a presença dos agentes aqui em minha casa porque muitas pessoas não têm a responsabilidade de emborcar os vasos e litros. Para mim, é de muita importância ter esse cuidado com a nossa saúde e, graças a Deus, nem a dengue e nem as outras chegaram aqui em casa’, relata Maria Evaneide.
Outra moradora do bairro Porto Dantas não teve a mesma sorte. Edisnária Bispo foi acometida por dengue hemorrágica há mais de 10 anos e relembra que, mesmo no trabalho, é possível e necessário manter os cuidados. ‘Já tive dengue hemorrágica e, por isso, desde a outra casa em que morei, tenho esses cuidados. Mas a gente sabe que no trabalho também pode acontecer. Eu trabalhava em um restaurante e acredito que foi lá na região que acabei sendo picada pelo mosquito. Então, é importante que todos façam a sua parte, seja pelo filho, pelo vizinho. Se a gente fizer nossa parte, isso vai diminuir a cada dia. A comunidade precisa se unir, também não jogar lixo na rua e cuidar da própria casa’, conclui Edisnária.
Fonte: PMA
Fonte: @ InfoNet