A ferritina é essencial para o sistema imunológico. Níveis baixos podem indicar reservas de ferro insuficientes, problemas hepáticos, doenças inflamatórias. Atletas de alta performance devem monitorar seus níveis para manter o equilíbrio.
A ferritina é uma proteína fundamental no organismo, responsável por armazenar o ferro, um mineral essencial para o funcionamento adequado do corpo humano.
Quando o corpo precisa de mais ferro, a ferritina é degradada, liberando o ferro armazenado. Esse processo é crucial para manter o estoque de ferro em níveis adequados, garantindo o funcionamento correto de processos biológicos importantes, como a produção de hemoglobina, responsável por transportar oxigênio pelo corpo. A falta de ferro pode levar a problemas de saúde graves, como anemia.
O papel da ferritina no corpo humano
A ferritina é uma proteína que armazena e regula o estoque de ferro no organismo. O ferro é um mineral essencial para diversas funções biológicas, incluindo a produção de hemoglobina, que transporta oxigênio pelo corpo, e o bom funcionamento do sistema imunológico.
A importância da ferritina no estoque de ferro
Conforme explica a nutricionista e professora da Universidade Tiradentes (Unit), Carla Souza, a ferritina funciona como um estoque de ferro, liberando-o de maneira controlada conforme a necessidade do organismo. A verificação dos níveis dessa proteína, por meio de exames de sangue, oferece uma visão precisa sobre as reservas de ferro no corpo e auxilia na prevenção de problemas de saúde, tanto por falta quanto por excesso de ferro.
Situações em que a monitorização da ferritina é essencial
Monitorar os níveis de ferritina é essencial em diversas situações para identificar ou acompanhar condições que afetam as reservas de ferro no corpo. Ela é um indicador fundamental do estoque de ferro e pode ser impactada por várias doenças. O acompanhamento é especialmente relevante em casos de suspeita de anemia ferropriva; mulheres em idade fértil; doenças inflamatórias crônicas; problemas hepáticos; Hemocromatose; veganos e vegetarianos; atletas de alta performance e durante a gravidez.
Níveis elevados e reduzidos de ferritina
Quando os níveis de ferritina estão baixos, isso pode indicar uma deficiência de ferro, condição que, se não tratada, pode evoluir para anemia, caracterizada por sintomas como cansaço extremo, fraqueza e palidez. Já a ferritina alta pode sinalizar outros problemas de saúde, como hemocromatose, problemas no fígado, inflamações crônicas e até mesmo alguns tipos de câncer.
Sintomas de ferritina alta ou baixa
Os sinais de ferritina alta ou baixa podem ser variados, e em algumas situações, podem ser discretos ou até inexistentes. Porém, alguns sintomas comuns incluem: ferritina baixa: cansaço, fraqueza, palidez, dificuldade para respirar, dores de cabeça e falta de concentração. Ferritina alta: cansaço, dores nas articulações, dores abdominais, alterações na pele, fraqueza muscular e palpitações cardíacas.
Regulação dos níveis de ferritina
A dieta tem um papel crucial no controle da ferritina. A ingestão de alimentos ricos ou pobres em ferro pode afetar diretamente a quantidade desse mineral absorvida pelo corpo. Em casos de ferritina alta, recomenda-se limitar o consumo de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas, frango, peixes e vísceras, além de vegetais verde-escuros e feijões. Além disso, evitar alimentos ricos em vitamina C nas refeições que contenham ferro pode auxiliar no controle da absorção, já que essa vitamina aumenta a capacidade de absorver o mineral. Para quem tem ferritina baixa, a abordagem nutricional é diferente. Alimentos ricos em ferro heme, como carnes vermelhas e vísceras, são recomendados.
Fonte: @ Sergipe Notícias