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Queda nos níveis hormonais aumenta fragilidade óssea, elevando o risco de fraturas graves.
A osteoporose é uma doença óssea que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo considerada uma condição silenciosa devido ao fato de muitas vezes não apresentar sintomas até que ocorra uma fratura. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no mundo, o que resulta em milhões de fraturas a cada ano.
A osteoporose é uma condição óssea degenerativa caracterizada pela redução progressiva da densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e propensos a fraturas. Além disso, a osteoporose pode levar a uma condição conhecida como osteopenia, que é um estágio inicial da doença. É fundamental que as pessoas estejam cientes dos riscos e adotem estilos de vida saudáveis para prevenir a osteoporose. A doença óssea pode ser controlada com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, como uma dieta rica em cálcio e vitamina D, além de exercícios físicos regulares.
Osteoporose: Uma Doença Silenciosa que Afeta Milhões
Conforme aponta a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens com mais de 50 anos terão uma fratura relacionada à Osteoporose ao longo da vida. O reumatologista e professor da Universidade Tiradentes (Unit), Denison Silva, explica que a Osteoporose primária ou idiopática afeta principalmente mulheres após a menopausa, devido à perda de proteção hormonal sobre os ossos.
Os hormônios sexuais desempenham um papel essencial na preservação da Saúde óssea. A testosterona, por exemplo, ajuda a fortalecer os músculos, aumentando a carga sobre os ossos e retardando sua degradação nos homens. Já o estrogênio, nas mulheres, promove a calcificação óssea e melhora a absorção de nutrientes, além de garantir a sobrevivência dos osteoblastos. Com a chegada da menopausa, as mulheres perdem essa proteção, ficando mais vulneráveis à Fragilidade óssea, Osteoporose e fraturas.
A Doença Silenciosa
Uma das maiores dificuldades no enfrentamento da Osteoporose é que ela geralmente não apresenta sintomas. O diagnóstico costuma acontecer somente após uma fratura. Muitas pessoas convivem com a Osteoporose sem saber, pois ainda não sofreram fraturas e não sentem nenhum desconforto. Não é recomendável esperar por dores nos ossos para avaliar o risco da doença e de fraturas. A chave está na prevenção, por meio de exames regulares, como a Densitometria óssea, para detectar a Osteopenia.
Consequências da Osteoporose
Em casos de Osteoporose já instalada, o osso torna-se ‘poroso’, ou seja, há uma diminuição na produção de matriz óssea e na calcificação. Ossos menos calcificados estão mais propensos a fraturas, mesmo sem traumas ou em traumas de baixa intensidade, conhecidos como fraturas por Fragilidade óssea. Uma fratura de quadril é tão séria quanto doenças como câncer ou insuficiência cardíaca nos primeiros seis meses após o ocorrido. Além disso, fraturas vertebrais podem causar dores crônicas nas costas, sintomas neurológicos por compressão e até alterações pulmonares e gastrointestinais devido à mudança no eixo do corpo. Por isso, a Osteoporose é uma condição grave e potencialmente fatal, especialmente quando associada a fraturas, sendo as de quadril as mais severas.
Prevenção e Tratamento
A prevenção da Osteoporose é essencial e envolve várias práticas, como:
* Reposição hormonal: Pode ser recomendada para mulheres na menopausa, em determinados casos.
* Alimentação equilibrada: Garantir a ingestão de cálcio e vitamina D.
* Atividade física: Focar em exercícios de resistência e equilíbrio.
* Evitar hábitos prejudiciais: Como fumar, consumir álcool em excesso e ingerir cafeína em grandes quantidades.
* Acompanhamento médico: Realizar exames periódicos, como a Densitometria óssea.
Existem tratamentos eficazes e comprovados para a Osteoporose disponíveis no Brasil. A suplementação de cálcio e vitamina D é indispensável, assim como a prática de exercícios físicos e o controle de fatores de risco. Além disso, há terapias específicas, como os bisfosfonatos, que podem ajudar a prevenir a perda óssea e reduzir o risco de fraturas.
Fonte: @ Sergipe Notícias