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Transmissão vertical ocorre durante gestação, parto ou amamentação. Políticas públicas incluem pré-natal para monitorar cargas virais e prevenir transmissão durante a amamentação.
Com o objetivo de reduzir os índices de transmissão de doenças, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza ações educativas e de conscientização. A transmissão vertical do HIV e sífilis é uma preocupação constante, e a SES trabalha incansavelmente para minimizar esses índices.
No município de Itabaiana, os esforços foram recompensados com a certificação do Selo Prata de Boas Práticas rumo à Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e sífilis, um reconhecimento ao trabalho conjunto entre o município e o estado de Sergipe. A eliminação da transmissão vertical é um desafio, mas com prevenção e educação, é possível alcançar esse objetivo.
Prevenção e Eliminação da Transmissão Vertical
A transmissão vertical de doenças, como HIV, Aids, sífilis congênita e hepatite B, pode ocorrer durante a gestação, parto ou amamentação. Portanto, é crucial que os estados aprimorem suas políticas públicas e melhorem o acesso ao pré-natal. Segundo Jôse Noemia Calasans, especialista em pediatria, é fundamental que Sergipe continue trabalhando para garantir um futuro mais saudável para as crianças.
A certificação em nível municipal e estadual é essencial para garantir a saúde das crianças. Nosso objetivo é prevenir que crianças nasçam com doenças transmitidas verticalmente. Para isso, é importante que gestantes com HIV realizem o tratamento adequado e monitorem suas cargas virais, além de implementar medidas de prevenção durante a amamentação, como o uso de preservativos.
Critérios de Certificação
A certificação é baseada nos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Para obter o Selo Prata, o município passou por um processo de avaliação realizado por equipes municipais, estaduais e nacionais de validação, além da Comissão Nacional de Validação e do Departamento de Doenças de Condições Crônicas do Ministério da Saúde.
Para pleitear a certificação, os estados e o Distrito Federal devem ter implementado comitês de investigação para prevenção da transmissão vertical de HIV e/ou sífilis, além de ter tomado medidas preventivas para a eliminação da transmissão vertical dessas doenças, principalmente em áreas de maior vulnerabilidade social e individual.
Fonte: @ Jornal da Cidade