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Prevenção contra doenças negligenciadas visa diagnóstico precoce e tratamento adequado, evitando transmissão com ações eficazes.
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, os nervos e os olhos. É uma das doenças mais antigas conhecidas pela humanidade, com registros que remontam a mais de 4.000 anos atrás. Apesar de ser uma doença antiga, a hanseníase continua a ser um desafio para a saúde pública em muitos países em desenvolvimento.
A lepra, também conhecida como mal de Hansen, é uma doença que pode causar danos irreversíveis se não for tratada precocemente. A detecção precoce é fundamental para evitar sequelas como a perda de sensibilidade, a deformidade dos membros e a cegueira. Além disso, a hanseníase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, levando a estigma e isolamento social. É importante lembrar que a hanseníase é uma doença curável com tratamento adequado.
Descoberta em 1873, a hanseníase (conhecida como lepra ou mal de Hansen) é uma doença negligenciada, mas que ainda atinge milhares de pessoas em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente, 200 mil novos casos da doença são registrados. No Brasil, a hanseníase é um problema de saúde pública que afeta principalmente as regiões Norte e Nordeste. A doença pode causar danos irreversíveis, como a perda da sensibilidade e mobilidade, se não for tratada precocemente. Em 2019, a OMS lançou a estratégia global para erradicar a hanseníase até 2030. Para alcançar esse objetivo, é necessário discutir estratégias para melhorar o acesso ao tratamento precoce e reduzir o estigma associado à doença, que muitas vezes leva os doentes abandonados à solidão e ao abandono. A hanseníase é uma doença infecciosa, causada pelo bacilo de Hansen. É transmitida de pessoa a pessoa por meio do contato próximo e prolongado com alguém que está infectado. No entanto, a hanseníase não é altamente contagiosa e pode ser tratada com medicamentos. O tratamento é gratuito e pode ser feito em qualquer unidade de saúde. É fundamental que as pessoas saibam reconhecer os sintomas da hanseníase, como manchas na pele, dor ou perda de sensibilidade em alguma parte do corpo, para procurar atendimento médico o mais rápido possível. Com ações eficazes, é possível controlar e erradicar a hanseníase. Além disso, é importante combater o estigma associado à doença, promovendo a inclusão social e o respeito aos direitos humanos dos doentes.
Fonte: @ Jornal da Cidade