Petrobras escolhe modelo BOT para contratar FPSOs, unidades flutuantes de produção, com construção, operação e transferência, impulsionando desenvolvimento econômico no setor energético com financiamento europeu.
A Petrobras escolheu o modelo de contratação BOT para a aquisição de duas plataformas FPSOs que serão responsáveis por operar o Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), um passo importante para o desenvolvimento desse projeto estratégico.
A Petrobras, como uma empresa estatal líder no setor de energia, busca otimizar seus processos e reduzir custos com a escolha desse modelo de contratação. A companhia espera que essa decisão contribua para o sucesso do Projeto Sergipe Águas Profundas, que é fundamental para o crescimento da Petrobras e do setor de energia no Brasil. Com essa escolha, a empresa reafirma seu compromisso com a eficiência e a inovação.
Novo Rumo para o Projeto SEAP: Petrobras Adota Modelo BOT
A Petrobras, empresa estatal líder no setor energético brasileiro, anunciou uma mudança significativa em sua estratégia para o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP). Durante o Rio Oil & Gas 2024 (ROG.e), a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, revelou que a companhia adotará o modelo BOT (construção, operação e transferência) para superar os desafios na atração de empresas afretadoras para as unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSOs).
Essa mudança de estratégia é uma das prioridades do plano estratégico da Petrobras e é vista como uma solução robusta para garantir a execução do projeto SEAP dentro do cronograma previsto. Com previsão de início das operações para 2028, o projeto exigiu uma adaptação da Petrobras para viabilizar o cumprimento do cronograma.
Desafios e Soluções
Um dos principais desafios enfrentados pela Petrobras é a contratação das unidades de produção. A escassez de crédito na Europa e Ásia é uma das causadoras desse cenário, influenciando a viabilidade de execução para propostas. No entanto, a adoção do modelo BOT desponta como uma solução financeira, pois as empresas passam a conseguir capital diretamente com a Petrobras.
‘O afretamento traz à tona essa questão do baixo financiamento da Europa e Ásia. O BOT reduz o investimento, que fica por nossa conta, e depois nós mantemos a produção. Já fizemos isso no passado e dá mais segurança para as empresas’, explicou Sylvia Anjos.
Na prática, o modelo BOT funcionará da seguinte forma: o operador de campo (Petrobras) pagará pela construção das unidades de produção à medida que forem sendo construídas. Assim, a propriedade das unidades produtoras é transferida à estatal, cabendo ao vencedor da licitação apenas a sua operação por um curto período, que pode variar de três a cinco anos.
Impacto no Desenvolvimento Econômico
O projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP) representa a exploração de uma nova fronteira de petróleo e gás natural para o país em campos descobertos em águas ultraprofundas na costa sergipana. A adoção do modelo BOT é vista como uma garantia importante para a viabilidade do projeto, que será um marco para o desenvolvimento do setor energético em Sergipe.
‘Essa decisão da Petrobras é uma solução robusta para garantir a execução do projeto SEAP dentro do cronograma previsto. Demonstra o compromisso da estatal com a execução do projeto, que será um marco para o desenvolvimento do setor energético em Sergipe’, destacou o secretário-executivo da Sedetec, Marcelo Menezes.
Fonte: @ SÓ Sergipe