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Sergipe evita período chuvoso, com temperatura acima da normal.
De acordo com a análise da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), a seca em Sergipe apresentou avanço e estagnação em vários territórios durante o mês de setembro. A seca, cujo impacto é sentido em diferentes partes do estado, é um fenômeno climático que merece atenção especial.
Ainda de acordo com a Semac, a seca não tem um início claro e pode ser atribuída a nenhum fornecimento de chuvas durante longos períodos. Com isso, a população que se encontra nessa situação enfrenta desafios significativos, como escassez de água e falta de alimentos, entre outros problemas. É preciso buscar soluções para mitigar os efeitos da seca e garantir o bem-estar das pessoas afetadas por esse problema.
Expansão da seca em territórios nordestinos
O mapa do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) revela um cenário preocupante, com a expansão da intensidade da seca em territórios do alto e médio sertão e agreste central, passando de fraca para moderada. Esta expansão é um sinal de alerta para a gravidade da situação, destacando a necessidade de ações imediatas para mitigar os impactos da seca. A falta de chuvas e a perda de água do solo estão exacerbando a seca, tornando ainda mais desafiador o trabalho de gestão dos recursos hídricos.
A seca, um problema crescente
A seca, caracterizada por uma intensidade fraca, está se aproximando de territórios do baixo São Francisco, leste e sul sergipanos, com um cenário de estagnação nacredibilidade do alcance de chuvas significativas. Neste contexto, a expansão da seca é um tema recorrente, destacando a necessidade de investimentos em tecnologias de monitoramento e gestão de recursos hídricos. Além disso, a ocorrência da seca de intensidade fraca no território Grande Aracaju é um sinal de alerta, reforçando a importância dações conjuntas entre governos, setor privado e sociedade civil para combater a seca.
Aumento de dias com inatividade da variabilidade intrassazonal
Segundo a meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro Silva, a previsão é de aumento de dias com inatividade da variabilidade intrassazonal, o que pode agravar a seca. Este cenário é um desafio para as estratégias de gestão de recursos hídricos, destacando a necessidade de adaptação e inovação. Além disso, a tendência para o próximo trimestre é de que o estado de Sergipe esteja fora do período chuvoso, com temperatura acima da normal climatológica, facilitando a perda de água do solo e a redução gradual no volume de água dos reservatórios.
O cenário da seca em Sergipe
A meteorologista concluiu que o cenário da seca em Sergipe é preocupante, com a possibilidade de agravamento nos próximos meses. Esta conclusão é baseada na análise das condições atmosféricas atuais e na tendência de aumento de dias com inatividade da variabilidade intrassazonal. Este cenário é um desafio para a gestão de recursos hídricos, destacando a necessidade de ações imediatas para mitigar os impactos da seca. Além disso, a Região Nordeste está em seu período de estiagem, o que exacerbará a seca, tornando ainda mais desafiador o trabalho de gestão dos recursos hídricos.
Fonte: @ Jornal da Cidade