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Doenças Falciformes: causam dores nas articulações, anemia, olhos amarelados e atraso no desenvolvimento infantil.
Nos dias atuais, mais de 230 indivíduos, incluindo crianças e adultos, estão inscritos no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), para acompanhamento e tratamento de Doença Falciforme.
Doença Falciforme, também conhecida como anemia falciforme, é uma condição de saúde caracterizada por dores articulares, anemia, olhos amarelados, atraso no desenvolvimento e crescimento infantil, entre outros problemas. Trata-se de uma doença genética e hereditária, que exige monitoramento constante e cuidados especializados para garantir a qualidade de vida dos pacientes. Vale destacar que o acompanhamento regular no Hemose é fundamental para o tratamento eficaz da Doença Falciforme e prevenção de complicações. O tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Doença Falciforme: Entendendo a Doença Genética e Hereditária
No próximo domingo, 27, será celebrado o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes. A data foi instituída pela Lei Federal Nº 12.104, de primeiro de dezembro de 2009. A Doença Falciforme (DF) é uma doença genética e hereditária que se caracteriza pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). As hemácias são arredondadas, e nas pessoas com DF, têm um formato de foice, o que dificulta a circulação e a chegada do oxigênio aos tecidos.
Essa mudança leva à dor crônica, infecções e icterícia. O diagnóstico é realizado com o teste do pezinho ainda na maternidade. O sintoma mais comum é a anemia – a qual é causada pela rápida destruição das hemácias -, mas podem ocorrer também crises de dor, icterícia (amarelão), infecções e síndrome mão-pé (uma inflamação que faz com que tornozelos, punhos, dedos e articulações dos bebês fiquem inchados). A doença pode ser curada através de transplante de medula óssea, no entanto, esse procedimento só deve ser feito em casos selecionados, avaliados pelo hematologista. A maioria dos pacientes é acompanhada clinicamente, sem transplante de medula.
Estimativa de Casos de Doença Falciforme no País
De acordo com o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) – ‘Teste do Pezinho’, entre os anos de 2014 e 2020, a média anual de novos casos de crianças diagnosticadas com DF foi de 1.087, numa incidência de 3,75 a cada dez mil nascidos vivos. A estimativa do Ministério da Saúde é que atualmente haja entre 60 mil a 100 mil pacientes com Doença Falciforme no país.
Atendimento em Sergipe
Em Sergipe, as pessoas com doenças falciformes são assistidas no Ambulatório do Hemose por equipe multiprofissional composta por médicos pediatra, hematologista, ortopedista, além de odontólogo, fisioterapeuta, psicólogo e assistente social. O serviço funciona diariamente de segunda a sexta-feira, das 7 horas às 17 horas.
Prevenção e Conscientização
A Doença Falciforme é uma doença genética e hereditária, portanto, a conscientização e a prevenção são fundamentais para reduzir a incidência de casos. É importante que as pessoas tenham acesso a informações precisas sobre a doença e seus sintomas, além de ter acesso a serviços de saúde de qualidade. Além disso, é fundamental que as pessoas com doenças falciformes sejam respeitadas e incluídas na sociedade, sem sofrer discriminação ou preconceito.
Fonte: @ Jornal da Cidade