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Júri de ex-policiais rodoviários federais acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos terminou. Ministério Público Federal, Tribunal do Júri e Conselho de Sentença participaram. Granada de gás lacrimogêneo foi usada.
O segundo dia de júri dos três ex-policiais rodoviários federais acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos chegou ao fim por volta das 20h50, na última quarta-feira, dia 27. A sessão foi presidida pelo juiz federal Rafael Soares, titular da 7ª Vara Federal de Sergipe, e foi dedicada às oitivas de quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela assistência de acusação.
A júri continua sendo um momento crucial no julgamento desses ex-policiais, que responderão pelo crime de homicídio. O Tribunal está atento a todos os depoimentos e provas apresentadas, para que possa tomar uma decisão justa e imparcial. A justiça está sendo feita e a família de Genivaldo de Jesus Santos aguarda ansiosamente pelo veredito final.
Júri: Entendendo o Processo
No Fórum de Estância, a família de Genivaldo, incluindo sua mãe e ex-esposa de seu sobrinho, prestou depoimento na parte da manhã. À tarde, por videoconferência, um químico que trabalhou na empresa fabricante da granada de gás lacrimogêneo e um agente da PRF que atuou na apuração das denúncias e no procedimento administrativo disciplinar, também testemunharam. Todos foram questionados pelo Ministério Público Federal, pela assistência de acusação e pela defesa dos réus.
O Julgamento no Tribunal do Júri
O Tribunal do Júri começou na terça-feira, 26. A decisão de levar os réus a júri popular foi tomada pelo Juízo da 7ª Vara Federal, que também determinou a prisão preventiva dos réus desde outubro de 2022. Eles respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado, ocorridos em maio de 2022. O Tribunal do Júri é um instituto jurídico previsto na Constituição Federal e é presidido pelo juiz federal Rafael Soares.
O Conselho de Sentença
O Conselho de Sentença foi formado ontem e é composto por quatro homens e três mulheres, maiores de 21 anos. Eles exercem o papel de jurados e decidirão se os réus devem ser absolvidos ou condenados. O veredito do Conselho de Sentença é soberano.
Fonte: @ InfoNet