ouça este conteúdo
MP/SE denuncia casal por assassinar idoso, esquartejá-lo e carbonizá-lo por interesse financeiro em união estável; crime hediondo será julgado no Tribunal do Júri.
Em mais um caso chocante de homicídio no estado de Sergipe, o Ministério Público de Sergipe (MP/SE) decidiu oferecer denúncia contra um casal acusado de cometer um crime bárbaro. Os denunciados, que atualmente se encontram presos, são acusados de assassinar um idoso de 72 anos de idade, além de esquartejarem e carbonizarem o corpo da vítima.
O crime, que chocou a população local, ocorreu no dia 8 de agosto de 2024. O casal, que aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri, pode ser condenado por homicídio triplamente qualificado, além de outros crimes. A denúncia foi oferecida pela 3ª Promotoria de Justiça do Júri de Aracaju, que investigou o caso e reuniu provas suficientes para incriminar o casal. A justiça deve ser feita para a vítima e sua família, que sofrem com a perda e a brutalidade do crime.
Homicídio Doloso: Casal Assassinou Homem Idoso por Interesse Financeiro em Aracaju
O homicídio foi cometido na residência da vítima, localizada na região central de Aracaju. O idoso, que morava sozinho, foi surpreendido pelo casal, com quem mantinha uma relação de proximidade. Conforme os autos, a mulher mantinha um relacionamento com a vítima por interesse financeiro, enquanto o outro acusado era seu ex-companheiro, com quem continuava se encontrando.
Após o homicídio, o corpo foi esquartejado e, no dia seguinte, colocado em uma caixa e descartado em um matagal no bairro Santa Maria. Imagens de câmeras de segurança mostraram o transporte do cadáver em um veículo fretado pelos acusados. Na área de descarte, o homem ateou fogo na caixa para dificultar a identificação.
A vítima havia assinado, no dia do assassinato, um termo de união estável com a acusada. Cerca de um mês após o assassinato, o casal conseguiu sacar R$ 24 mil da conta bancária do idoso. O MP/SE denunciou os réus pelos crimes de homicídio qualificado, furto qualificado e destruição ou ocultação de cadáver, com agravantes previstas na legislação penal. Os crimes foram classificados como hediondos.
O homicídio será julgado pelo Tribunal do Júri, que decidirá se os acusados são culpados ou inocentes. A Promotoria de Justiça argumenta que o homicídio foi premeditado e que os acusados agiram com crueldade e sem piedade. O caso chocou a comunidade e levantou questionamentos sobre a segurança e a justiça em Aracaju.
Fonte: @ InfoNet