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Deu Tilt: tecnologia e grupos terroristas.
Imagine se espiões de IA pudessem ser criados para coletar informações secretas e realizar missões de espionagem de forma autônoma. Essa é uma realidade que está cada vez mais próxima, com o avanço da inteligência artificial e a capacidade de criar agentes virtuais cada vez mais sofisticados.
No podcast Deu Tilt, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes discutem sobre a possibilidade de criarmos espiões de IA capazes de realizar missões de espionagem de forma eficaz. Eles também abordam a questão da ética e da segurança na criação desses agentes virtuais, que podem ser usados para coletar informações secretas ou realizar ações maliciosas. Além disso, eles também falam sobre a possibilidade de criarmos robôs de internet capazes de realizar tarefas de forma autônoma, como a coleta de dados e a realização de ações de marketing.
O Departamento de Defesa dos EUA e os Espiões de IA
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está desenvolvendo um projeto inovador para criar ‘pessoas’ utilizando inteligência artificial (IA). Essas pessoas virtuais serão utilizadas em redes sociais para influenciar ou entender comportamentos dos usuários. O objetivo é identificar possíveis atos terroristas no mundo virtual, seguindo a linha de ação da ‘Joint Special Operation Command’, grupo que atua no combate ao terrorismo.
Inteligência Artificial e Pessoas Falsas
A ideia é criar pessoas falsas por meio de IA para influenciar comportamentos ou entender como os usuários se comportam. Isso permitirá trabalhar com grupos que têm probabilidade maior de estar planejando atos terroristas. Essa nova forma de inteligência artificial destaca a importância da tecnologia na segurança nacional.
Influenciadores Digitais e Agentes Virtuais
Helton Simões Gomes destaca que algo semelhante já acontece nas redes sociais envolvendo personalidades sintéticas, como influenciadores digitais virtuais. Esses agentes virtuais são mais maleáveis à mensagem que se deseja transmitir e se adaptam ao que for pré-definido pela empresa. Talvez seja isso o que o Pentágono está mirando, uma pessoa que pode ser moldada de acordo com a missão que for dada.
Robôs de Internet e Grupos Terroristas
Além disso, essas pessoas falsas poderão ser inseridas em grupos específicos para coleta de informações e dinâmicas de grupos na internet. Alguns departamentos norte-americanos e europeus já detectaram operações da inteligência russa tentando influenciar a opinião pública para um determinado espectro político durante campanhas eleitorais.
Descolamento da Realidade
A realidade já passa por um processo de descolamento, porque são cada vez mais conteúdos sintéticos e interações fake sendo criadas. Com a justificativa de que é um projeto de defesa, o governo está incentivando esse tipo de dinâmicas. É um movimento curioso, visto que algo semelhante já acontece nas redes sociais envolvendo personalidades sintéticas.
Fonte: @ Tilt UOL