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Quem é expert em lançar aplicações e serviços no esquecimento é o Google. Quase 300 aplicações habitam a memória dos usuários, como o teclado inteligente.
Quem não passou pela experiência de utilizar um aplicativo ou serviço que, sem mais nem menos, deixou de existir? O Google é o mestre em lançar produtos no esquecimento. O gigante da tecnologia é conhecido por seu histórico de abandonar serviços que não se encaixam em sua estratégia de negócios. Em vez de reformulá-los, o Google prefere simplesmente eliminá-los, deixando os usuários na mão.
Um exemplo claro disso é o que aconteceu com o Google+, uma tentativa de rivalizar com o Facebook que foi descontinuada em 2019. Além disso, o Google Allo, um aplicativo de mensagens que prometia revolucionar a forma como nos comunicamos, foi abandonado em 2019. Essas decisões não apenas confundem os usuários, mas também prejudicam sua experiência geral com a marca. O que resta é a incerteza sobre o futuro dos serviços do Google.
O Google e a Morte de Seus Aplicativos
O site ‘Killed by Google’ lista cerca de 300 aplicações e serviços que a empresa eliminou ao longo dos anos. No podcast ‘Deu Tilt’, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes discutiram os motivos por trás dessa prática. Diogo lamenta o fim do Google Reader, encerrado em 2013, devido ao desuso.
Os Critérios para a Exclusão de Aplicativos
Helton explica que o critério para a exclusão desses aplicativos é a existência de serviços mais populares, tornando-os desnecessários para o ecossistema do Google.
No entanto, quatro aplicativos ainda permanecem ativos, apesar de terem substitutos naturais e poucos usuários. O GBoard, um teclado inteligente, pode perder sua utilidade em breve devido à funcionalidade de arrastar para escrever nos novos teclados.
Outros aplicativos, como o Photoscan, que melhora fotografias antigas, e o Snapseed, uma ferramenta de edição de fotos, podem ter seus dias contados. Diogo manifesta seu descontentamento com a possível exclusão do Snapseed.
O Google Voice, que realiza ligações telefônicas, mas só funciona nos Estados Unidos, também pode ser descontinuado.
A Infiltração de Espiões de IA na Internet
Em uma notícia relacionada, o Pentágono planeja criar espiões de IA para infiltrar-se nas redes sociais e combater o terrorismo. Essas pessoas falsas, criadas por meio de inteligência artificial, visam influenciar comportamentos e entender como os usuários se comportam para identificar grupos com probabilidade maior de planejar atos terroristas. Essa é uma nova forma de combater o terrorismo.
Fonte: @ Tilt UOL