ouça este conteúdo
Grupo afirma que dado biométrico é criptografado com computação quântica, usando inteligência artificial e códigos binários para proteger identidade digital, similar ao Face ID, com segurança semelhante à criptomoeda Ethereum.
No cerne dessa experiência, encontra-se uma questão fundamental: a identidade. Ao olhar para dentro das câmeras, você não está apenas sendo fotografado, mas também está sendo reduzido a um conjunto de dados binários.
Essa transformação numérica é um processo rápido, levando apenas cinco segundos para coletar todos os dados necessários. Mas, ao mesmo tempo, ela levanta questões sobre a relação entre nossa identidade e a tecnologia. Quem somos nós além de um conjunto de números e dados? E como podemos garantir que esses dados sejam protegidos e utilizados de forma responsável?
A Verificação de Identidade no Mundo Digital
No futuro próximo, a separação entre humanos e máquinas será uma realidade. A identidade digital é a solução proposta por Sam Altman e seus sócios para este desafio. O processo começa com um códigos binários que serve para identificar deepfakes e garantir que apenas pessoas sejam beneficiadas por programas sociais em uma futura economia dominada pela automação.
Dentro do orb, uma inteligência artificial pergunta: ‘É uma pessoa? Ela está viva?’ Se a resposta for sim, o robô começa o processo de criptografia para gerar o Face ID, o código de ‘comprovação de humanidade’. Quem se submete ao procedimento ganha 25 criptomoedas chamadas Worldcoin, que podem ultrapassar os R$ 300.
O Futuro da Identidade Digital
A visão de futuro de Altman, presidente-executivo da OpenAI, é que a IA vai substituir grande parte da força de trabalho, causando uma grande deflação. A solução política seria criar uma renda básica universal. Hoje, já são mais de 7,5 milhões de humanos verificados e outros 16 milhões que baixaram o aplicativo.
A empresa precisa de um grande número de usuários para fornecer o serviço de autenticação a governos e bancos. A tecnologia foi alvo de críticas pelo sucesso que teve no mundo subdesenvolvido, mas o chefe de privacidade da World, Damien Kieran, diz que as críticas foram injustas. A tecnologia é o padrão ouro de segurança, pensada para mostrar que alguém é humano sem revelar a identidade, a cor, a etnia, a religião ou qualquer dado sensível.
Fonte: @ Folha UOL