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Jogo de terror da Konami reaparece com gráficos e jogabilidade modernos na geração atual, oferecendo suspense psicológico e sensação de abandono.
A onda de remakes, sequências e relançamentos que tem varrido a indústria de videogames trouxe à tona vários títulos que não haviam sido explorados anteriormente, como o caso de Silent Hill 2, que logo se destacou como um dos jogos de terror mais icônicos dos últimos tempos.
Além de se consolidar como um dos principais jogos de terror do mercado, Silent Hill 2 também é um videogame que conseguiu se destacar em meio a tantos outros títulos do gênero lançados nos últimos anos, e que agora pode ser revisitado de uma forma ainda mais aprimorada com o lançamento de um remake, que promete agradar tanto os fãs antigos quanto os novatos.
Uma Nova Geração de Terror: Silent Hill 2 Chega com Melhorias Técnicas
Lançado originalmente em 2001 para o PlayStation 2, o jogo de terror Silent Hill 2 agora chega à geração atual com melhorias técnicas e absorvendo as tendências das produções de grande orçamento dos últimos anos. A filosofia de design do jogo é mantida em relação ao original, com expansões, cortes ou pequenas alterações que buscam apenas traduzir o título para os novos tempos.
Uma Continuação Inovadora
Silent Hill 2 é considerado um grande clássico do gênero de videogames de terror, revisitado e citado em outras produções com frequência. Seu antecessor, Silent Hill, introduziu as bases pelas quais a série ficou conhecida, como a exploração menos linear e a ambientação misteriosa. A sequência deu um passo além para apresentar um enredo mais elaborado, independente do antecessor e calcado no suspense psicológico.
A Busca Desenfreada por Mary
O protagonista James recebe uma carta misteriosa assinada por sua esposa Mary, morta há três anos. Ela diz que espera por ele em uma cidade especial para o casal, Silent Hill, no Maine — uma das piscadelas a Stephen King e seu ‘O Nevoeiro’. O jogo então se volta para essa busca desenfreada por Mary em um lugar abandonado com pessoas igualmente perdidas, criaturas bizarras e a famosa névoa.
Um Equilíbrio Preciso entre Curiosidade e Medo
O cenário combinado com caminhos obstruídos e portas trancadas colaboram para a sensação de abandono e fazem com que a exploração no jogo seja movida por um balanço preciso entre curiosidade e medo de esbarrar em algo desagradável. O equilíbrio bem-sucedido reaviva um sentimento de descoberta e incerteza raro hoje em videogames de grande orçamento.
Um Design Filosófico que Permanece
A ação não chega a ser fluida como nos remakes recentes de Resident Evil, mas aqui a limitação dá mais fôlego ao terror do que frustração quando somada ao comportamento dos inimigos. Além disso, recursos como munições e remédios são escassos, fazendo de cada luta também um cálculo de possibilidades. Uma alteração notável ocorreu no visual, com a disposição de uma câmera fixa por trás do personagem que deu ao jogo a comodidade de produções do mesmo gênero.
Fonte: @ Folha UOL