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Novo jogo da franquia da Microsoft oferece atlas interativo com simuladores de voo, modelos de aviões, biomas e detalhes, aeropostos e jogo online.
A edição da Combo, a seção de jogos da Folha, traz uma análise especial sobre o Flight Simulator, o jogo que está revolucionando a indústria de simuladores aéreos. Com gráficos impressionantes e realismo sem precedentes, o Flight Simulator está se tornando um dos jogos mais populares do ano.
Mas o que torna o Flight Simulator tão especial? Além de ser um simulador de voo extremamente realista, o jogo também oferece uma experiência imersiva que transporta os jogadores para o cockpit de um avião. Com a capacidade de voar em qualquer lugar do mundo, o jogo de voo é perfeito para aqueles que sempre sonharam em pilotar um avião. E com a tecnologia de simuladores aéreos avançada, o jogo é capaz de simular até mesmo as condições climáticas e o tráfego aéreo, tornando a experiência ainda mais realista. Prepare-se para decolar!
Um Mundo em Constante Evolução: O Legado do Microsoft Flight Simulator
O chefe da franquia Microsoft Flight Simulator, Jorg Neumann, lembra com carinho do Atlas que tinha na infância. Nas páginas do livro, ele podia conhecer um pouco mais do mundo em que vive. Hoje, Neumann tenta proporcionar a mesma sensação — de uma forma muito mais interativa — para uma nova geração. ‘O jogo traz de volta uma certa curiosidade e amor pelo planeta em que estamos. Isso me deixa muito animado’, afirmou Neumann em entrevista à Folha dias antes do lançamento do novo jogo da série: Flight Simulator 2024.
Um Simulador de Voo como Nenhum Outro
Publicado no último dia 19, o game é um dos mais ambiciosos entre os 15 da franquia de simuladores de voo da Microsoft lançados ao longo dos últimos 42 anos. O jogo conta com diversos modelos de aviões, helicópteros, balões e até dirigíveis, reproduzidos com fidelidade impressionante. Mas, mais do que isso, ele busca recriar o planeta Terra, com toda a sua diversidade de biomas e detalhes. ‘Aumentamos em 4.000 vezes a resolução do terreno. Com isso, podemos reproduzir até o tipo de cascalho que tem em determinada região’, diz Neumann. ‘Você pode ir até um rio e verá as pedrinhas na beira. É uma coisa de louco!’
Uma Parceria para a Excelência
Para chegar a esse nível de fidelidade, o estúdio Asobo capitaneou uma equipe com mais de 20 estúdios parceiros. Cada um contribuindo com a sua especialidade, seja no design de novos modelos de avião, peças de equipamento ou reconstruindo aeroportos. A ideia de trabalhar em parceria com outros estúdios vem da experiência com Flight Simulator (2020). Idealizado como um título ‘live service’, o jogo conta com uma comunidade vibrante de desenvolvedores independentes, que publicam em sua loja virtual milhares de novos modelos de aviões e aeroportos para adicionar ao jogo.
Um Jogo em Constante Evolução
É em parte por causa da enorme quantidade de conteúdo adicional presente no título de 2020 que a Microsoft optou por lançar um novo título apenas quatro anos depois, sob uma nova arquitetura. Dessa vez, segundo Neumann, ‘é prova do futuro’. ‘Quando lançamos ‘Flight Simulator’ ele tinha 125 GB. Cada atualização mundial tinha mais 15 a 30 GB, e fizemos 18 delas. Somando tudo isso, já estamos em quase meio terabyte. Com o que pretendemos fazer em 2024 mais o conteúdo criado pela comunidade, passamos de 3 terabytes. Chegou a um ponto em que o tempo de download começou a ficar inviável e o jogo, instável’, conta.
Um Jogo Totally Online
A solução encontrada para Flight Simulator 2024 foi criar um jogo totalmente online, que conta com a estrutura de computação na nuvem da plataforma Azure, da Microsoft, para que seja possível expandir o jogo infinitamente sem que o produto se torne inviável para o jogador comum. A opção, apesar de compreensível, acabou causando problemas no lançamento do título. Os jogadores que tentaram acessar o game nos primeiros dias deram de cara com telas de carregamento intermináveis e uma série de bugs. A frustração fez com que o jogo ficasse com classificação ‘majoritariamente negativa’ no Steam.
Fonte: @ Folha UOL